PRODUÇÃO ACADÊMICA: Análise da fluência verbal de surdos oralizados em português brasileiro e usuários de língua brasileira de sinais.

Revista Espaço

Endereço:
DIESP - Rua das Laranjeiras, 232, Laranjeiras. Rio de Janeiro – RJ, - Sala 309 - Laranjeiras
Rio de Janeiro / RJ
22240-003
Site: http://www.ines.gov.br/seer/index.php/revista-espaco/index
Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

PRODUÇÃO ACADÊMICA: Análise da fluência verbal de surdos oralizados em português brasileiro e usuários de língua brasileira de sinais.

Ano: 2001 | Volume: Especial | Número: 16
Autores: Susana Francischetti Garcia
Autor Correspondente: Susana Francischetti Garcia | [email protected]

Palavras-chave: Educação de Surdos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo tem como objetivo traçar o perfil da fluência verbal de surdos oralizados em Português brasileiro, usuários de Língua Brasileira de Sinais, em relação aos aspectos de velocidade da fala, tipologia das disfluências da fala e freqüência de rupturas da fala tanto na produção oral quanto na produção multimodal. O perfil da fluência foi investigado através da análise perceptual de amostras de fala de 12 indivíduos adultos surdos profundos congênitos. A metodologia de coleta e a análise da fluência foi baseada em protocolo brasileiro de avaliação da fluência. Os dados obtidos foram comparados intragrupo, ou seja, a produção oral dos surdos com sua produção multimodal, e intergrupos, a produção dos surdos com os parâmetros de fluência de ouvintes falantes de Português brasileiro. Os resultados indicam que a fluência da fala dos surdos, tanto na produção multimodal quanto na produção oral, são diferentes da fluência dos ouvintes. A velocidade da fala dos surdos é mais lenta que a dos ouvintes. Quanto à tipologia das disfluências da fala, os surdos apresentam resultados diferentes dos ouvintes ( exceto na.produção oral, para disfluências comuns). A freqüência de rupturas da fala dos surdos é superior à dos ouvintes ( exceto na produção multimodal, para a porcentagem de descontinuidade de fala). Este estudo evidencia a necessidade de novas pesquisas sobre a fluência verbal dos surdos.