A análise do modelo de EAD nas IES brasileiras destaca a precarização do trabalho docente. Na contra reforma neoliberal definida por Castelo, a EAD se adéqua perfeitamente e cumpre o papel de reforçar a desvalorização docente e de dificultar as resistências polÃticas da categoria. Baseando-se nos documentos que descrevem o modelo, do consórcio CEDERJ, no Rio de Janeiro, e nacionalizado com a institucionalização da UAB, o presente artigo evidencia o conceito de polidocência de Mill e de alguns números produzidos pelo MEC, concluindo que existe a necessidade de ações vigorosas no campo da luta sindical para a alteração no modelo hegemônico desta modalidade educacional.