Programação no ensino de matemática utilizando Processing 2: um estudo das relações formalizadas por alunos do ensino fundamental com baixo rendimento em matemática
Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia
Programação no ensino de matemática utilizando Processing 2: um estudo das relações formalizadas por alunos do ensino fundamental com baixo rendimento em matemática
Ano: 2018 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: E. C. Souza, W. M. Yonezawa Autor Correspondente: E. C. Souza | [email protected]
Palavras-chave: aprendizagem, pensamento, matemática, estudo e ensino
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este trabalho de cunho qualitativo investigou numa comunidade de prática de programadores as relações formalizadas por alunos com baixo rendimento em matemática, antes, durante e após participarem de oficinas de programação. Por meio da participação periférica legítima, buscou-se apontar como os alunos percebem a necessidade e/ou importância da matemática enquanto estão programando, quais são os conceitos matemáticos apropriados nessa construção, àsrelações estabelecidas, e as facilidades e/ou dificuldades durante esse processo. A pesquisa contou com oito oficinas e utilizou a ferramenta Processing 2. Da aprendizagem situada delinearam-se seis categorias de análise e tentou-se buscar subsídios para responder outros questionamentos como: Quais são as vantagens de aulas de matemática utilizando ferramentas de programação? Enquanto os alunos trabalhavam na solução dos desafios, estavam a “programar para aprender”. À medida que se avançaram nas oficinas, os alunos aumentaram sua atitude reflexiva, de modo que a ferramenta passou a ser apenas um suporte.
Resumo Inglês:
This qualitative study investigated in a community of programmers practice the relations
formalized by students with low achievement in mathematics, before, during and after
participating in programming workshops. By means of legitimate peripheral participation,
the aim was to show how students perceive the necessity and / or importance of
mathematics while they are programming, what mathematical concepts are appropriate in
this construction, the relationships established, and the difficulties and / or difficulties
during this process. The research consisted of eight workshops and used the tool Processing
2. From the situated learning we outlined six categories of analysis and tried to find
subsidies to answer other questions such as: What are the advantages of math classes using
programming tools? While the students worked on solving the challenges, they were
"programming to learn". As the workshops progressed, the students increased their
reflective attitude, so the tool became only a support.