O estudo destaca o contributo das formas tradicionais na preservação da “floresta e fauna-bravia”, na perspectiva de inseri-los aos curricula educacionais, visando mudar a atitude das gerações vindouras face ao futuro ambiental, por isso, trabalhamos com as estruturas tradicionais locais de Sussundenga, para melhor compreender o legado tradicional local ligado ao ambiente, pois o objetivo é analisar a forma como a educação ambiental tradicional está sendo desenvolvida nas escolas primárias, secundárias e técnicas profissionais de Sussundenga e quais as dificuldades/limitações apresentadas pelas práticas aplicadas, visando identificar os problemas em sua operacionalização e implementação nas escolas através de um PROJETO EDUCATIVO. Porém, tomando em conta o tema, o objeto de estudo é o uso das formas tradicionais para uma educação ambiental sustentável. A metodologia usada foi a pesquisa descritiva, empírica e exploratória, de natureza qualitativa e quantitativa. Os resultados revelaram que as formas tradicionais de educação ambiental são vistas como algo irrelevante, dada a fraca divulgação dos usos e costumes tradicionais pelas camadas científicas, confirmando a hipótese na qual, a não implementação da EAT1 nas escolas faz com que os aprendizes desconheçam a relevância das formas tradicionais para preservação ambiental, ou seja, a temática não é transmitida nem de forma transversal, pois segundo os professores, isto acontece devido a não inserção dos conteúdos nos curricula que fazem referência a este aspecto. Logo, sugerimos que as escolas procurem adequar os programas ao contexto tradicional local, para que de forma pedagógica, criem mecanismos de lidar com EAT, com vista a incutirmos aos alunos novos hábitos de vida, sem devastação da florestas e fauna-bravia, facto materializado pelo PROJETO EDUCATIVO, como estratégia de mudança comportamental, para proporcioná-los um futuro ambiental sustentável.