O presente artigo estuda a relação entre experiências corporais e identidade pessoal, tomando como base a indagação se aquelas são fundamentos desta. Na primeira parte do artigo, justifica-se o problema mediante a revisão da abordagem de J. Locke para o problema da identidade pessoal; razão pela qual o papel do corpo na ideia do homem e na identidade pessoal é estudado. Na sequência, estuda-se a noção de identidade pessoal, levando-se em consideração as experiências de dor e de prazer. Na segunda parte, aborda-se a antropologia neo-fenomenológica de Hermann Schmitz, com base na tese de "sem o seu próprio-corpo, não existe pessoa" e sua descrição da dor como fundamento próprio-corporal da identidade pessoal. Em seguida, a dinâmica entre atitude próprio-corporal e equilíbrio pessoal é exposta como estrutura básica da situação pessoal. Por fim, é oferecida uma breve conclusão.
The following research article examines the relationship between felt-bodily experiences and personal identity, and whether the former can be considered the basis for the latter. The first part of the article deals with the relationship of these two concepts within Locke's view of personal identity in order to justify the question. Therefore, the role of the body in the conception of man and in personal identity is revised. Then the idea of personal identity in relation to pain experience is questioned. The second part deals with the neo-phenomenological anthropology of Hermann Schmitz, which is based on the thesis: “without felt-body no person”. Next, the dynamics between attitude and composure as the basic structure of the personal situation identity is revealed, which can be assumed as an answer to the question of personal identity. Finally, a brief conclusion is given.
El presente artículo de investigación estudia la relación entre experiencias corporales e identidad personal, a partir de la pregunta sobre si aquellas son fundamento de esta. En la primera parte del artículo se justifica el tema abordado, mediante la revisión del planteamiento del problema de la identidad personal de J. Locke; por lo que se estudia el rol del cuerpo en la idea de hombre y en la identidad personal. Después, se analiza la noción de identidad personal tomando en cuenta las experiencias de dolor y placer. En la segunda parte, se aborda la antropología neo-fenomenológica de Hermann Schmitz, a partir de la tesis de “sin propio-cuerpo no hay persona” y de su descripción del dolor como fundamento propio-corporal de la identidad personal. A continuación, se expone la dinámica entre actitud propio-corporal y equilibrio personal como estructura básica de la situación personal. Finalmente, se ofrece una breve conclusión (3).
