PROPOSIÇÕES CURRICULARES PARA A EJA: UM OLHAR PARA A GEOGRAFIA

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

PROPOSIÇÕES CURRICULARES PARA A EJA: UM OLHAR PARA A GEOGRAFIA

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 3
Autores: Edna Telma Fonseca e Silva Vilar; Adriana Cavalcanti dos Santos; Marineide Lima de Queiroz Freitas
Autor Correspondente: Edna Telma Fonseca e Silva Vilar | [email protected]

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Políticas de Currículo. Alfabetização. Função alfabetizadora da Geografia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é um recorte de um estudo exploratório, em que apresentamos reflexões acerca das proposições curriculares para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir da análise de duas propostas. Sendo uma elaborada pela Ação Educativa ‐ distribuída pelo governo federal; e, a outra do Estado de Alagoas. Na análise, focalizamos os contextos e interfaces das referidas propostas com um recorte para a área de Geografia, no que se referem a concepções, conteúdos e temas para o seu ensino. Discutimos as possibilidades de articular, na prática pedagógica, a função alfabetizadora da Geografia ao processo de leitura e escrita do mundo, em que os sujeitos jovens e adultos estão inseridos com relações norteadas pelo mundo do trabalho e pela socioespacialidade. A discussão apontou para a necessidade de novos desenhos curriculares para a modalidade, levando‐se em conta uma concepção ampliada de alfabetização, a geografia do aluno trabalhador e a necessidade imperiosa da formação de educadores, para que possam exercitar sua autonomia em processos de escolhas de temas, conteúdos e problemas a serem trabalhados com os jovens, adultos e idosos.



Resumo Inglês:

This paper is part of an exploratory study in which reflections on curricular propositions for Youth and Adult Education (EJA) from an analysis of two proposals are presented. One was elaborated by the Educational Action and distributed by the Federal Government and the other by the State of Alagoas. In the analysis, we focus on the contexts and interfaces of the aforementioned proposals related mainly to Geography, involving conceptions, contents and subjects regarding its teaching practice. We discuss the possibilities of articulations for the teaching practice, the literacy role of Geography to the reading and writing processes and in which the young and adult subjects are inserted, including relations guided by the world of work and socio‐spatiality. The discussions pointed to a necessity of new curricular designs, taking into account a broaden conception of literacy, the geography of the student‐worker and the imperious necessity of teacher education, so that teachers can exert with autonomy processes regarding the choice of subjects, contents and problems to be worked with young, adult and elderly subjects.



Resumo Espanhol:

 

Este artículo es un extracto de un estudio exploratorio, en el que presentamos reflexiones sobre propuestas curriculares para Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) basadas en el análisis de Dos propuestas. Uno desarrollado por Ação Educativa - distribuido por el gobierno federal; y el otro en el estado de Alagoas. En el análisis, nos centramos en los contextos e interfaces de aquellos propuestas con un corte para el área de Geografía, con respecto a las concepciones, contenidos y temas para su enseñanza. Discutimos las posibilidades de articulación, en la práctica función pedagógica, la función de alfabetización de la geografía para el proceso de lectura y escritura del mundo, en el que los sujetos jóvenes y adultos se insertan con relaciones guiadas por el mundo de trabajo y socioespacialidad. La discusión señaló la necesidad de nuevos diseños curriculares para la modalidad, teniendo en cuenta una concepción ampliada de alfabetización, la geografía del estudiante trabajador y la necesidad urgente de capacitación educadores, para que puedan ejercer su autonomía en el proceso de elección de temas, contenidos y problemas a trabajar con jóvenes, adultos y ancianos.