O e nsaio analisa como inovações e reformas e ducativ as afetam a co nstrução curricular na escola pública. Busca refletir se a Proposta Curricular do Estado de São Paulo preserva a autonomia e identidade das escolas; respeita seu projeto polÃticoâ€pedagógico , sem buscar homogeneizáâ€l as; como altera o cotidiano escolar, o tr abalho docente, as relações interpessoais e de poder. Parte do pressuposto de que ela adota princÃpios das reformas educacionais iniciadas em meados de 1990 mediante: adoção de currÃculos nacionais; introdução de mecanismos de mercado, gerando fragilização da representatividade da categoria docente e sua desprofissionalização; relativização do papel do estado; estÃmulo a parcerias públicoâ€Â privado, na gestão e financiamento do e nsino e implantação de sistemas de
avaliação externa; enquanto o discurso oficial prega descentralização; gestão democrática; participação da comunidade. Alguns princÃpios são recorrentes à s reformas curriculares: ênfase na sociedade do conhecimento, pedagogia das competências e do aprender a aprender. Desse mo do, entendeâ€se que a proposta v isa à ho mo geneiz ação do conhecimento escolar e das práticas curriculares, encerrando a noção de currÃculo como produto. Considera que a recenticidade e relevância das medidas implantadas requererem pesquisa aprofundada, o que a autora iniciará em 2010.