O ambiente escolar é um local que permite o aprofundamento de debates sobre problemas que envolvem a comunidade escolar, como o lixo orgânico. Um caminho para se desenvolver possibilidades de ações para conscientizar os estudantes em relação ao descarte e reuso dos restos de alimentos produzidos pela merenda escolar. Incitada por situações da realidade social (o acúmulo de lixo orgânico), a professora dispôs da cultura maker (prototipagem) enquanto proposta de ação para a construção de uma horta escolar (atividade) com o intuito de ocupar um espaço ocioso de uma escola pública estadual e prototipar composteiras que pudessem metabolizar a matéria orgânica descartada para auxiliar na fertilização do solo da horta. Como possibilidade de constituição de um laboratório vivo para o ensino de Ciências que manifestou a criatividade, a participação ativa e colaborativa, o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) como ferramenta de ensino e a articulação das áreas STEAM para a aprendizagem dos envolvidos. O trabalho teve por objetivo a utilização da proposta maker de ensino de ciências, enquanto estratégia para ensino de Ciências a partir da prototipagem de uma composteira para a fertilização de uma horta como meio de estimular os alunos à busca de soluções criativas para questões socioambientais. Como essencial para o Ensino de Ciências a temática ambiental reforça o despertar com pensamento crítico e criativo tornando o aprendizado essencial para sua formação como cidadão, ampliando seu pensar pela sustentabilidade em benefício de sua sociedade.