A prova prática-oral estruturada é comparável ao exame clínico objetivo estruturado na avaliação de micro-habilidades clínicas?

Revista Docência do Ensino Superior

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ISSN: 22375864
Editor Chefe: Zulmira Medeiros
Início Publicação: 30/09/2011
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A prova prática-oral estruturada é comparável ao exame clínico objetivo estruturado na avaliação de micro-habilidades clínicas?

Ano: 2020 | Volume: 10 | Número: Não se aplica
Autores: Flávia Soares de Matos, Antonio Toledo Jr
Autor Correspondente: Flávia Soares de Matos | [email protected]

Palavras-chave: Educação médica, Avaliação educacional, Competência clínica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A simulação tornou-se estratégia de ensino importante em cursos da área da Saúde. O exame clínico objetivo estruturado (OSCE) é considerado padrão ouro na avaliação de habilidades e competências em simulação, mas ele exige muitos recursos, dificultando sua realização frequente. O objetivo deste estudo foi comparar o OSCE com a prova prática-oral estruturada na avaliação de micro-habilidades clínicas. Foi realizada análise quasi-experimental com 21 estudantes de Medicina comparando os dois tipos de prova na avaliação de cinco habilidades obstétricas em ambiente simulado. Os discentes foram divididos em dois grupos. Na primeira fase, cada grupo realizou um tipo de prova. Após 3 semanas, eles realizaram as provas novamente de modo invertido. O tipo de prova (prova prática-oral estruturada ou OSCE) não influenciou a avaliação dos alunos (p>0,05), porém as notas foram mais elevadas (p<0,05) no segundo dia, independentemente do formato de exame, sugerindo efeito teste.



Resumo Inglês:

Simulation has becamean important teaching strategy in health courses. Theobjective structuredclinical examination (OSCE) is considered a gold standard in the assessment of skills and competences in simulation, but it requires many resources, making it difficult to perform it frequently. The objective of this study was to compare the OSCE with the structured oral-practical test in the assessment of clinical micro-skills. A quasi-experimental analysis was carried out with 21 medical students comparing the two types of test inthe evaluation of five obstetric skills in a simulated environment.The students were divided into two groups. In the first phase, each group performed a type of test. After three weeks, the groups were switched and students took the tests again. The testtype (OSCE or structured oral-practice test) did not influence the students' assessment (p>0.05). However, the scores were higher on the second day (p<0.05)regardless of the exam format, suggesting a "test effect".



Resumo Espanhol:

La simulación se ha convertido en una importante estrategia de enseñanza en los cursos de salud. El examen clínico objetivo estructurado (OSCE) se considera el estándar de oro en la evaluación de habilidades/competencias en la simulación, pero requiere muchos recursos, lo que dificulta su rendimiento frecuente. El objetivo de este estudio fue comparar el OSCE con la prueba de práctica oral estructurada en la evaluación de micro habilidadesclínicas en un escenario simulado. Se realizó un estudio cuasiexperimental con 21 estudiantes de medicina que comparó los dos tipos de pruebas en la evaluación de cinco habilidades obstétricas en un escenario simulado. Los estudiantes fueron divididos en dos grupos. En la primera fase, cada grupo realizó un tipo de prueba. Después de 3 semanas, se invirtieron y volvieron a realizar la prueba. El tipo de prueba (OSCE u la prueba de práctica oral estructurada) no influyó en la evaluación de los estudiantes (p> 0,05), pero las calificaciones fueron más altas en el segundo día (p<0,05), independientemente del tipo de prueba, sugiriendo un efecto de prueba.