QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE DIFERENTES CLONES DE MANGABEIRA (Hancornia speciosa GOMES)

Ciência E Agrotecnologia

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Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
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Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE DIFERENTES CLONES DE MANGABEIRA (Hancornia speciosa GOMES)

Ano: 2007 | Volume: 31 | Número: 5
Autores: F. G. de Souza, R. W. de Figueiredo, R. E. Alves, G. A. Maia, I. A. de Araújo
Autor Correspondente: Florisvaldo Gama de Souza | [email protected]

Palavras-chave: pós-colheita, vitamina c, fenólicos, mangaba, hancornia speciosa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o objetivo de avaliar a qualidade pós-colheita de frutos de diferentes clones de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)
para consumo como fruto fresco e/ou industrializado, foram avaliados 10 clones: Ipojuca 3, 4 e 5 (IPJ 3, 4 e 5); Nizia Floresta 1, 6 e
8 (NIF 1, 6 e 8); Parnamirim 11 (PAR 11); Rio Tinto 7 (RIT 7); Extremoz 1 (EXT 1) e Touros 48 (TOU 48), oriundos de um Jardim
Clonal instalado em 1996 do Banco Ativo de Germoplasma da Estação Experimental de Mangabeira, pertencente a EMEPA
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba, situada em João Pessoa, PB. As mangabas foram colhidas manualmente em
estádio de maturidade fisiológica, acondicionadas em caixas plásticas de transporte forradas no fundo com espuma de poliestireno e
transportadas ao Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical, onde foram caracterizadas
física, físico-química e quimicamente. As características de qualidade analisadas foram: massa total do fruto; comprimento, diâmetro,
firmeza, número de sementes; rendimento de polpa + casca; percentagem de sementes; pH; acidez total titulável (ATT); sólidos
solúveis totais (SST); relação SST/ATT; vitamina C total; açúcares solúveis totais; açúcares redutores, fenólicos poliméricos, oligoméricos
e dímeros. A análise de variância revelou diferenças estatísticas para todas as características pelo Teste F. De um modo geral os frutos
de mangabeira dos clones avaliados apresentaram características superiores às observadas na literatura, especialmente quanto aos
padrões estabelecidos pela I.N. nº 1 de 07/01/2000 do MAPA. Dentre os materiais genéticos avaliados pode-se destacar os clones RIT
8 e TOU 48 como os mais promissores para o mercado de frutas in natura, e os clones IPJ 3 e NIF 6 para o processamento
agroindustrial.



Resumo Inglês:

This work aimed to evaluate the postharvest quality of fruits from different mangabeira clones (Hancornia speciosa Gomes)
for industrialization and/or in natura consumption. Fruits were analyzed from the following mangaba tree clones: Ipojuca 3, 4 and 5
(IPJ 3, 4 and 5); Nizia Floresta 1, 6 and 8 (NIF 1, 6 and 8); Parnamirim 11 (PAR 11); Rio Tinto (RIT 7); Extremoz 1 (EXT 1) and
Touros 48 (TOU 48), grown as part of the germoplasma bank at Mangabeira Experimental Station of EMEPA - Empresa Estadual de
Pesquisa Agropecuária da Paraíba, located at João Pessoa-PB, Brazil. Mangabas, were manually packed into polystyrene lined
plastic boxes and transported to the Postharvest Physiology and Technology Laboratory at Embrapa Agroindústria Tropical, at
Fortaleza-CE. At Embrapa, fruits were analysed for chemical and physical-chemical quality parameters. Quality parameters analyzed
were weight, length and diameter, texture, number of seeds, yield pulp and skin, pH, total titratable acidity (TTA), total soluble solids
(TSS), TSS/TTA ratio, total vitamin C, total soluble sugars, reducing sugars, phenols as dimers, oligomers and polymers. Statistical
analysis of variance revealed significant differences for all characteristics through Test F. Fruits from all the clones showed superior
quality when compared to standards designed by MAPA on I.N. no 1 from 07/01/2000. Greatest industrial yields were observed for
clones IPJ 3 and NIF 6. Clones RIT 7 and TOU 48 showed greater postharvest life suggesting potential for in natura consumption.