QUANDO OS MAIORES MEDOS NÃO SÃO POSSÍVEIS, SÃO PROVÁVEIS: metodologia e ética na pesquisa

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

QUANDO OS MAIORES MEDOS NÃO SÃO POSSÍVEIS, SÃO PROVÁVEIS: metodologia e ética na pesquisa

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 3
Autores: M. L. Süssekind, S. Tkotz
Autor Correspondente: M. L. Süssekind | [email protected]

Palavras-chave: conversa, estudos do cotidiano, currículo, ética na pesquisa, criação curricular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo apresenta as metodologias de conversas, de pesquisa com os cotidianos e de escrevivências que se desenvolveram na pesquisa de doutoramento, junto a questões éticas que enfrentamos ao narrar sobre as criações curriculares com cotidianos de uma escola pública da periferia na Baixada Fluminense/RJ, contemplada pelo Edital FAPERJ de “Apoio à melhoria das escolas da rede pública sediadas no Estado do Rio de Janeiro — 2021” para desenvolvimento do projeto “Linguagens plurais: sons, saberes e sabores”. Educação, democracia, interseccionalidade são tecidas em narrativas como enfrentamento ao capitalismo, ao colonialismo e ao patriarcado, fazendo-se prática de pesquisa, formação e escrita curricular. O texto traz o debate sobre manter o anonimato da escola, de estudantes, de profissionais da educação e da comunidade, questão metodológica que atravessou a pesquisa, o debate com a banca na qualificação e com a orientação sobre a proteção para tempos de ódio. Refletimos sobre o “direito de aparecer” da escola, diante de políticas públicas de controle de currículos como a Base Nacional Comum Curricular, por exemplo, e seguimos apresentando as metodologias de pesquisa com os cotidianos, com as conversas e com a criação literária. A escolapesquisada, desta forma, é tudo isso e não é nada disso.



Resumo Inglês:

This article presents the methodologies of conversations, research with everyday life and writing that were developed in the doctoral research, along with ethical issues that we face when narrating about the curricular creations with daily life of a public school in the periphery of Baixada Fluminense/RJ , awarded by the FAPERJ Notice of “Support for the improvement of public schools based in the State of Rio de Janeiro —2021” for the development of the project “Plural languages: sounds, knowledge and flavors”. Education, democracy, intersectionality are woven into narratives such as confronting capitalism, colonialism and patriarchy, becoming a practice of research, training and curriculum writing. The text brings the debate on maintaining the anonymity of the school, students, education professionals and the community, a methodological issue that crossed the research, the debate with the bank in the qualification and with the guidance on protection in times of hate. We reflect on the school’s “right to appear”, in the face of public policies to control curricula, such as the National Common Curriculum Base, for example, and we continue to present research methodologies with everyday life, conversations and literary creation. The researched school, in this way, is all that and is none of that.



Resumo Espanhol:

Este artículo presentalas metodologías de conversaciones, investigación con lo cotidiano y escritura que se desarrollaron en la investigación doctoral, junto con cuestiones éticas que enfrentamos al narrar sobre las creaciones curriculares con lo cotidiano de una escuela pública en la periferia de Baixada Fluminense/RJ , otorgado por la Convocatoria FAPERJ de “Apoyo a la mejora de las escuelas públicas del Estado de Río de Janeiro —2021” para el desarrollo del proyecto “Plurales: sonidos, saberes y sabores”. La educación, la democracia, la interseccionalidad se tejen en narrativas como el enfrentamiento al capitalismo, el colonialismo y el patriarcado, convirtiéndose en una práctica de investigación, formación y redacción curricular. El texto trae el debate sobre el mantenimiento del anonimato de la escuela, los estudiantes, los profesionales de la educación y la comunidad, cuestión metodológica que atravesó la investigación, el debate con el banco en la calificación y con la orientación sobre la protección en tiempos de odio. Reflexionamos sobre el “derecho a aparecer” de la escuela, frente a las políticas públicas de control curricular, como la Base Curricular Común Nacional, por ejemplo, y seguimos presentando metodologías de investigación con la cotidianidad, las conversaciones y la creación literaria. La escuela investigada, de este modo, es todo eso y no es nada de eso.