QUEM É A MULHER ENCARCERADA? O ENCARCERAMENTO FEMININO BRASILEIRO À LUZ DO LABELLING APPROACH

Boletim IBCCRIM

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ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Ana Cristina Gomes e Daiane Kassada
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

QUEM É A MULHER ENCARCERADA? O ENCARCERAMENTO FEMININO BRASILEIRO À LUZ DO LABELLING APPROACH

Ano: 2020 | Volume: Especial | Número: Especial
Autores: Cristiane de Almeida Santa Rosa, Edval de Oliveira Sena Junior, Renata Leão do Nascimento Santos
Autor Correspondente: Cristiane de Almeida Santa Rosa | [email protected]

Palavras-chave: Labelling approach, Mulher, Encarcerada.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho ao traçar o perfil da mulher encarcerada brasileira sob os auspícios da teoria do labelling approach intenta expor os fatores sociais e sexistas que norteiam a política prisional pátria. Para tanto, realizou-se revisão bibliográfica mesclada com análise de dados capaz de validar o “etiquetamento” dos socialmente marginalizados, aqui incluídas as mulheres pobres, negras, solteiras e mães, como criminosos(as), bem como a proeminência de aspectos patriarcais que obstam a concepção da mulher como agente ativa no crime, e por conseguinte uma adequação no sistema prisional a esta clientela. Destarte, espera-se oportunizar a discussão, criticidade e adequação das políticas prisionais brasileiras à realidade da mulher protagonista da conduta desviante.


Resumo Inglês:

The present work, by tracing the profile of the Brazilian incarcerated woman under the auspices of the labelling approach theory, intends to expose the social and sexist factors that guide the homeland prison policy. To this end, a bibliographic review mixed with data analysis capable of validating the “labeling” of the socially marginalized, including poor, black, single women and mothers, as criminals, as well as the prominence of patriarchal aspects that were carried out hinder the conception of women as an active agent in crime, and therefore an adaptation in the prison system to this clientele. Thus, it is expected to provide opportunity for discussion, criticality and adequacy of Brazilian prison policies to the reality of women protagonists of deviant conduct.