O texto discute a legitimação ou contestação do direito à fala em um grupo do
facebook, criado por ocasião do plebiscito sobre a divisão do Pará. Depois de
contextualizar o caso, o grupo sob investigação e a metodologia empregada, o artigo
analisa as falas e busca estabelecer alguns paralelos entre os argumentos sobre a
legitimidade dos falantes e dois corpos de literatura: (1) a discussão sobre a tendência
de formação, na internet, de comunidades like-minded; e (2) os debates atuais em
torno do conceito de representação polÃtica.