Este artigo propõe pensar o rap como teoria social que estrutura uma crítica distintiva da modernidade. Posteriormente, vale-se dessa concepção para interpelar a criminologia crítica brasileira, tomando como método a análise da produção estética dos Racionais MC’s. Esse confronto se dá a partir de três elementos articulados pelo grupo: a abordagem descritiva e normativa, que permite uma releitura do conceito de “democracia”; o letramento racial; e a epistemologia do corpo e do território.
This paper takes rap as a social theory that structures a distinctive critique of modernity. Subsequently, this conception is used to challenge Brazilian critical criminology, using the aesthetic production of Racionais MC’s as a method of approach. This confrontation is based on three elements articulated by the group: the descriptive and normative analysis that allows a re-reading of the concept of “democracy”; the racial literacy; and the epistemology of the body and the territory.