O debate sobre a liberdade acadêmica concentra-se quase exclusivamente nos direitos de aptidão acadêmica. A liberdade acadêmica do aluno raramente é discutida e normalmente está limitada às discussões relativas à politização do currículo. Preocupações com a liberdade de expressão (do aluno) refletem o papel dominante nos direitos negativos na análise da liberdade acadêmica, representando uma “ameaça” à liberdade acadêmica no sentido que geralmente tratamos de direitos que podem ser tirados de uma pessoa, ao invés de a ela conferidos. Este estudo trata sobre a distinção entre direitos negativos e positivos, a partir do trabalho de Sen (1999), para reformular e tornar possível a liberdade acadêmica do aluno. É discutido o impacto negativo da privação da extensão da capacidade dos alunos de exercer a liberdade acadêmica, e que suas possibilidades podem ser intensificadas por meio de uma educação liberal que não os domestique, mas que os empodere.
The scholarly debate about academic freedom focuses almost exclusively on the rights of academic faculty. Student academic freedom is rarely discussed and is normally confined to debates connected with the politicisation of the curriculum. Concerns about (student) freedom of speech reflect the dominant role of negative rights in the analysis of academic freedom representing “threats” to academic freedom in terms of rights which may be taken away from a person rather than conferred on them.This paper draws on the distinction between negative and positive rights and the work of Sen (1999) to re-frame student academic freedom as capability. It is argued that capability deprivation has a negative impact on the extent to which students can exercise academic freedom in practice and that student capability can be enhanced through a liberal education that empowers rather than domesticates students.