Este texto objetiva tecer algumas reflexões sobre as políticas educacionais direcionadas aos sujeitos que não tiveram acesso à educação na idade própria, a saber, alunos a alunas do EJA. Nessa direção, de cunho teórico e bibliográfico, o trabalho esta estruturado em dois tópicos. O primeiro trata do direito à educação, em que esta questão é situada no bojo dos principais marcos legais instituídos no mundo e no Brasil como algo fundamental. Na sequência, debate-se, mais precisamente, sobre as políticas públicas brasileiras pensadas para a clientela da EJA, e ressalta-se, ao mesmo tempo, o quanto elas são reflexo de discussões internacionais e nacionais com o foco na educação, especialmente no final do século XX. Pôde-se inferir que a preocupação com a EJA estava diretamente relacionada com os níveis de alfabetização de jovens e adultos no país, sendo que o quadro de analfabetismo permanece alarmante. Portanto, entende-se que é necessário ampliar o sentido das políticas públicas da EJA na atualidade, no sentido de avançar quanto a propostas que de fato possibilitem a igualdade na educação.