A relação entre o uso de psicofármacos e o processo de psicoterapia na infância

Revista de Psicologia

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ISSN: 2179-1740
Editor Chefe: Cassio Adriano Braz de Aquino
Início Publicação: 26/01/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

A relação entre o uso de psicofármacos e o processo de psicoterapia na infância

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: J. C. da Silva, C. E. Dullius, D. R. Castoldi
Autor Correspondente: J. C. da Silva | [email protected]

Palavras-chave: psicoterapia, infância, psicofármacos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, têm ocorrido mudanças no modo dos psicoterapeutas entenderem a relação entre o uso da medicação e o processo psicoterapêutico. Constatamos o número crescente de crianças medicadas e propomos, através deste estudo, averiguar a relação entre o uso de medicação e a psicoterapia, durante o processo psicoterápico. Analisamos 37 prontuários de crianças de até 12 anos, atendidas em psicoterapia em um serviço integrado de saúde do Rio Grande do Sul (RS). Posteriormente, transportamos os dados para o programa estatístico SPSS. Obtivemos, como dados significativos, que praticamente metade das crianças fazia uso de medicação. Os meninos apresentaram maior índice de melhora, sendo que a evolução no tratamento foi melhor entre as crianças que não utilizavam psicofármacos. Verificamos, assim, que a psicoterapia associada ao uso de medicação não foi determinante de melhora, o que também não teve relação com o sintoma apresentado, com a idade, nem com o tempo de atendimento.



Resumo Inglês:

Nowadays, changes have occurred in the manner psychotherapists understand the relation between the use of medicines and the psychotherapic process. We have ascertained the soaring number of children under medication and propose, through this study, to check the relation between the use of medication and psychotherapy, during the psychotherapic process. We analyzed 37 dossiers of up to 12-year-old children, who had received psychotherapic assistance in an integrated healthcare unit in RS. Later, we entered the data into the SPSS statistical program. We ascertained, as significant results, that practically half of the children were under medication. The boys showed higher improvement rates, and the evolution in the treatment proved to be better with children who did not take phychopharmacs. This made us conclude that psychotherapy associated with the use of medicines was not a determining factor in the improvement, and it had no relation with the theme in question, with age, nor with assistance time.