A educação inclusiva é um desafio cotidiano para todos os agentes envolvidos no processo, seja na escola como para a família da criança com deficiência, pois se trata de descobertas e aprendizados constantes que dependem, entre outras questões clínicas, das relações estabelecidas entre professor e aluno ou entre a família e a escola. Muitas informações sobre a criança com deficiência são trazidas pela família, que acompanha toda a trajetória, experiência e vivências do indivíduo. Cada pessoa tem suas habilidades, capacidades, sua identidade e cultura, formadas ao longo de suas experiências cotidianas, se suas relações com o meio em que está inserido e de suas relações interpessoais. A família, então, é o grupo social mais próximo ao indivíduo com deficiência, capaz de trazer informações relevantes, especialmente ao professor, sobre como se aproximar, estreitar o relacionamento, se conectar e fortalecer vínculos, ações essenciais ao processo de educação inclusiva e para a proposta de ações que levem ao desenvolvimento e apropriação de novos conhecimentos. Se a família tem papel essencial para estabelecer valores sociais e morais para o desenvolvimento da personalidade e formação do caráter do indivíduo, a escola também tem papel relevante em seu processo formativo e para o desenvolvimento cognitivo, social e motor e emocional, o que torna a parceria entre família e escola um de grande importância para o progresso da educação inclusiva e para o processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência ou transtornos.