A REPRESENTAÇÃO DO SILÊNCIO EM A UTOPIA BUROCRÁTICA DE MÁXIMO MODESTO

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ISSN: 15199916
Editor Chefe: Marconi do Ò Catão
Início Publicação: 31/05/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Direito

A REPRESENTAÇÃO DO SILÊNCIO EM A UTOPIA BUROCRÁTICA DE MÁXIMO MODESTO

Ano: 2009 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Elizete Amaral de Medeiros
Autor Correspondente: E. A. Medeiros | [email protected]

Palavras-chave: silêncio, discurso, poder

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Resumo Português:

Temos como objeto de estudo a representação do silêncio em A utopia burocrática de Máximo Modesto, de Dionísio Jacob, onde identificamos o silêncio como a voz dos que detêm o poder para dominar e coibir as culturas de massa, que obedecem às regras impostas pela classe majoritária como legítimas, embora tentem esboçar resistência. Sob uma ótica interdisciplinar, empenhamo-nos numa pesquisa sociopolítica para constatarmos que a narrativa em questão denuncia irregularidades em instituições públicas do Brasil, mostrando apadrinhamento e corrupções e retratando o quadro político, em épocas de eleições, para denunciar que os candidatos a cargos eletivos, nesse período, utilizam-se de meios eleitoreiros para alcançarem o poder. Considerando-se aspectos sóciopolíticos abordados, na obra, investigamos que, em A utopia burocrática de Máximo Modesto, o silêncio usado pela classe majoritária representa uma forma de controle sócio-repressivo.