A REPRESENTAÇÃO DO SILÊNCIO EM A UTOPIA BUROCRÁTICA DE MÁXIMO MODESTO
Revista Dat@venia
A REPRESENTAÇÃO DO SILÊNCIO EM A UTOPIA BUROCRÁTICA DE MÁXIMO MODESTO
Autor Correspondente: E. A. Medeiros | [email protected]
Palavras-chave: silêncio, discurso, poder
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Resumo Português:
Temos como objeto de estudo a representação do silêncio em A utopia burocrática de Máximo Modesto, de DionÃsio Jacob, onde identificamos o silêncio como a voz dos que detêm o poder para dominar e coibir as culturas de massa, que obedecem à s regras impostas pela classe majoritária como legÃtimas, embora tentem esboçar resistência. Sob uma ótica interdisciplinar, empenhamo-nos numa pesquisa sociopolÃtica para constatarmos que a narrativa em questão denuncia irregularidades em instituições públicas do Brasil, mostrando apadrinhamento e corrupções e retratando o quadro polÃtico, em épocas de eleições, para denunciar que os candidatos a cargos eletivos, nesse perÃodo, utilizam-se de meios eleitoreiros para alcançarem o poder. Considerando-se aspectos sóciopolÃticos abordados, na obra, investigamos que, em A utopia burocrática de Máximo Modesto, o silêncio usado pela classe majoritária representa uma forma de controle sócio-repressivo.