REPRESENTAÇÕES DE CORPO, SEXO E GÊNERO NA POESIA DE BIANCA LAFROY

Revista Trama

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ISSN: 1981-4674
Editor Chefe: Luciane Thomé Schröder
Início Publicação: 10/12/2004
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

REPRESENTAÇÕES DE CORPO, SEXO E GÊNERO NA POESIA DE BIANCA LAFROY

Ano: 2016 | Volume: 12 | Número: 26
Autores: Carlos Eduardo de Oliveira Bezerra, Jo A-mi
Autor Correspondente: C. E. O. Bezerra, J. A-mi | [email protected]

Palavras-chave: gênero, corpo, literatura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta deste artigo é cartografar as formas de representação das
categorias feminino/masculino, corpo/sexo/gênero no livro Embrulho líquido (2012), de
Bianca Lafroy. A partir das representações de corpo como “corpo abjeto” (BUTLER,
2013) e do corpo fármaco pornográfico (PRECIADO, 2008), pretendemos
problematizar essas categorias na construção poética em foco. Tendo como
metodologia a análise crítico-literária do texto poético e sua relação com o contexto
social, buscamos realizar, ainda, diálogos interdisciplinares, principalmente com a
História. Assim, concluímos que na poesia de Bianca Lafroy estão presentes várias
representações de corpo, sexo e gênero que se intercambiam, aproximam, recusam e
dialogam, paradoxalmente, com a heteronormatividade, constituindo uma performance
literária cujo palco é a poesia.



Resumo Inglês:

The aim of this article is to map the forms of representation of
female/male and body/sex/gender categories in the book Embrulho líquido (2012), by
Bianca Lafroy. Based on the body representations as an “abject body” (BUTLER,
2013) and pharmaco-pornographic body (PRECIADO, 2008), we intend to
problematize these categories in the poetic construction being addressed. Using
critical-literary analysis of the poetic text and its relationship with the social context asa methodology, we seek to conduct interdisciplinary dialogues, in particular with
History. We thus conclude that the poetry of Bianca Lafroy contains a number of body,
sex and gender representations that make exchanges, approach, refuse and dialogue,
paradoxically, with heteronormativity while constituting a literary performance whose
stage is poetry.