Este trabalho estuda a disciplina Ensino de FÃsica e Inclusão Social criada há três anos como eletiva no curso de Licenciatura em FÃsica. Pretendemos conhecer o que os licenciandos pensam de um ensino de FÃsica inclusivo enquanto estão na Universidade, para eventuais mudanças no curso. Utilizamos Grupo Focal articulado ao Discurso do Sujeito Coletivo para identificar as representações sociais. O resultado mostrou que o tema inclusão não mobiliza os licenciandos, não constituindo uma representação social. Por outro lado, a ideia de o ensino de FÃsica estar associado com dificuldade que só pode ser enfrentada por estudantes segundo um padrão de normalidade é um objeto de representação social, uma vez que se apresentou como um fenômeno capaz de gerar concepções,opiniões e atitudes ora contraditórias ora convergentes. Esse resultado é um indicador de que nossos estudantes ainda não aceitam que deficientes visuais possam aprender FÃsica.
This work investigated the discipline Physics Teaching and Social Inclusion, created three years ago as an elective in the Bachelor’s Degree in Physics. Our objective was to determine the opinion of students about inclusive education in Physics at the university, for possible changes in the course. We used Focus Group and Discourse of the Collective Subject to identify social representations. The results showed that inclusion is not a topic that mobilizes undergraduate students, and does not constitute a social representation. On the other hand, the notion that Physics teaching is associated with difficulties that can only be confronted by students who conform to a normal pattern represents an object of social representation, because it generated both contradictory and convergent concepts, views
and behaviors. This result indicates that our students still do not accept that visually impaired persons can learn Physics.