O SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2) surgiu na China, de maneira exponencial e foi reconhecida como uma doença multissistêmica que eleva gradativamente marcadores associados ao metabolismo do ferro à medida que a infecção se torna mais intensa, sendo fator chave na investigação de prognóstico. Analisamos as últimas descobertas científicas sobre o comportamento do ferro e da ferritina na fisiopatologia e como marcador laboratorial na COVID-19 (Coronavirus Disease 2019). As descobertas evidenciaram que o ferro e a ferritina tem papel chave na patogênese da COVID-19 contribuindo para o agravamento da doença. Portanto, o dismetabolismo do ferro, marcado pela hiperferritinemia, está associado a estados inflamatórios na infecção por SARS-CoV-2 e a dosagem de ferritina mostrou ser um marcador laboratorial útil, com um potencial clínico e discriminatório para definir a gravidade e mortalidade durante o curso do COVID-19.
SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2) emerged in China exponentially and is recognized as a multisystem disease that gradually elevates markers associated with iron metabolism as the infection becomes more intense, becoming a critical factor in the investigation of prognosis. We review the latest scientific findings on the behavior of iron and ferritin in pathophysiology and as laboratory markers in COVID-19 (Coronavirus Disease 2019).The findings showed that iron and ferritin play a key role in the pathogenesis of COVID-19, contributing to the worsening of the disease. Therefore, iron dysmetabolism, marked by hyperferritinemia, is associated with inflammatory states in SARS-CoV-2 infection, and ferritin measurement has been shown to be a useful laboratory marker with a clinical and discriminatory potential to define the severity and mortality during COVID-19.