Para enfatizarmos os direitos à educação e à infância, problematizamos a ampla tendên- cia de conceber currículo na Educação Infantil como prescrição pela seleção de conhecimentos, organizados em áreas disciplinares; propomos destacar a relevância de compreender que ações educativas com bebês e crianças pequenas requerem considerar a especificidade de serem por eles e elas vivido nas suas experiências existenciais de começar-se no mundo comum e na construção de narrativa das mesmas em diferentes dimensões linguageiras. Para contrapor concepções curri- culares sustentadas no ensino dos conhecimentos acadêmicos, reivindicamos a necessidade de um currículo instituído em linguagens e narrativas, composto por saberes e conhecimentos de distintas ordens. Investimos na proposição de uma instituição educacional com bebês e crianças pequenas, discutida e culturalmente partilhada, ou seja, uma instituição aberta às famílias e à sociedade. Uma instituição que tenha como foco as ações e as narrativas lúdicas entre adultos e crianças na qual a opção pedagógica aproxime saberes, linguagens e conhecimentos para constituir campos provocadores que potencializem uma experiência de infância diversificada e alargada no tempo.
To emphasize the rights to education and to infancy we problematize the broad tendency of conceiving curriculum in Children’s Education as a prescription for the knowledge selection, organizing in disciplinary areas. We propose to highlight the relevancy of understanding that educative measures with babies and small children require to consider the specificity of being lived by them in their own existential experiences of, to begin themselves in the common world and in the narrative of themselves in different language dimensions. To oppose curriculum conceptions sustained in the teaching of academic knowledge we claim the need of a curriculum instituted in languages and narratives, composed by knowledge and information of distinct orders. We invest in the proposition of an educational institution with babies and small children discussed and culturally shared, that is, an institution open to the families and to the society. A institution that has as focus the actions and playful narratives between adults and children in which the pedagogic option brings the knowledge together, language and information to build provocative fields that enhance the experience of an infancy that is diversified and stretched in time.
Para enfatizar los derechos a la educación y a la infancia es necesario problematizar la tendencia a concebir currículo en la Educación Infantil como prescripción de conocimientos, organizados en áreas disciplinarias, y destacar la relevancia de comprender qué acciones educativas con bebés y niños pequeños requieren considerar la especificidad de bebes y niños y niñas pequeños vividas en sus experiencias existenciales de comenzar en el mundo común y en la narrativa de las mismas en diferentes dimensiones linguageiras. Para contrarrestar concepciones curriculares sostenidas en la enseñanza de los conocimientos académicos reivindicamos la necesidad de un currículo instituido en lenguajes y narrativas, compuesto por saberes y conocimientos de distintas órdenes. Hemos invertido en la proposición de una institución educativa con bebés y niños pequeños discutida y culturalmente compartida, es decir, una institución abierta a las familias ya la sociedad. Una institución que tenga como foco las acciones y las narrativas lúdicas entre adultos y niños en la que la opción pedagógica aproxima los saberes, lenguajes y conocimientos para constituir campos provocadores que potencialicen una experiencia de infancia diversificada y ampliada en el tiempo.