Desde que foi criado, em 2004, o Facebook tornou-se um espaço virtual para discussões, expressões de ideias, opiniões e sentimentos, e tem impulsionado a produção de narrativas. Em virtude disso, na primeira parte deste artigo são apresentadas reflexões sobre esta rede social como um espaço virtual de produção de narrativas, de histórias, de fragmentos de vida. Na segunda parte, a qual propositadamente retoma o título, “Saciedade no euspetáculo”, bem como rememora o ensaio de Guy Debord, a visão do eu como espetáculo é problematizada e discutida. Tanto as discussões da primeira quanto as da segunda parte são embasadas teórica e criticamente em Guy Debord (1994), Zygmunt Bauman (2001), Walter Benjamin (1994) e Janet Murray (2003).
Since its creation in 2004, Facebook has become a virtual space for discussions, expressions of ideas, opinions and feelings, and has boosted the production of narratives. As a result, in the first part of this article are presented the considerations on this social network as a virtual place for production of narratives, stories, fragments of life. In the second part, intentionally entitled “The satiety in the spectacle”, as well recalled by Guy Debord essay, the vision of the I as an spectacle is problematized and discussed. The discussions both in the first and in the second part are theoretically and critically grounded on Guy Debord (1994), Zygmunt Bauman (2001), Walter Benjamin (1994) and Janet Murray (2003) ideas.