O presente artigo tem como objetivo analisar a aplicação da metodologia da sala de aula invertida no ensino de artes, investigando suas estratégias e impactos no processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, por meio de revisão bibliográfica, com destaque para autores que tratam das metodologias ativas, como Rodrigues (2023), Bacich e Moran (2017), Bergmann e Sams (2016) e Freire (2002). O es-tudo discute a relevância da sala de aula invertida no desenvolvimento da autonomia, criatividade e protagonismo dos estudantes, bem como os desafios enfrentados para sua implementação, especialmente no contexto brasileiro, marcado por desigualdades no acesso a recursos tecnológicos. Os resultados indicam que a sala de aula invertida contribui para um aprendizado mais dinâmico e interativo, ao deslocar o foco da exposição teórica para a prática artística em sala de aula. Contudo, a aplicação dessa metodologia requer adaptação às condições materiais dos estudan-tes, além de uma formação continuada dos professores para lidar com as novas demandas pedagógicas. Embora a sala de aula invertida seja uma estratégia promissora, sua adoção plena no ensino de artes depende de suporte institucional, acesso equitativo à tecnologia e adequação às reali-dades socioeconômicas dos estudantes.
This article aims to analyze the application of the flipped classroom methodology in arts education, investigating its strategies and impacts on the teaching-learning process. The research adopts a qualitative approach, through a bibliographic review, highlighting authors who deal with active methodologies, such as Rodrigues (2023), Bacich and Moran (2017), Bergmann and Sams (2016), and Freire (2002). The study discusses the relevance of the flipped classroom in the development of students’ autonomy, creativity, and protagonism, as well as the challenges faced in its implementation, especially in the Brazilian context, marked by inequalities in access to technological resources. The results indicate that the flipped classroom contributes to more dynamic and interactive learning, by shifting the focus from theoretical exposition to artistic practice in the classroom. However, the application of this methodology requires adaptation to the material conditions of students, in addition to continued training of teachers to deal with new pedagogical demands. Although the flipped classroom is a promising strategy, its full adoption in arts education depends on institutional support, equitable access to technology and adaptation to the socioeconomic realities of students.