No presente trabalho pretende-se elaborar breves reflexões sobre a configuração do processo de segregação relacionada à raça, cor e classe social no Brasil desde a colonização até os nossos dias, bem como destacar como nos anos recentes a temática vem sendo tratada por meio das polÃticas públicas educacionais. Nesse panorama, observam-se que as questões raciais, principalmente o preconceito de cor, presentes na colônia e no império por conta do sistema escravagista que separam senhores e escravos, migram para a república e se estabelecem entre pobres e ricos na sociedadade de classes. Mais recentemente, a partir da Convenção de Durban (2001), o paÃs assume seu passado de discriminação racial e procura estabelecer polÃticas para reduzir os déficits sociais produzidos nas origens de sua formação histórica decorrentes da estreita relação entre pobreza e escravidão. Para compor as reflexões, esse texto foi escrito a partir do diálogo entre alguns autores que discutem essa temática e dados estatÃsticos disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).