Este artigo esboça a discussão sobre a importância do princÃpio da contingência e o papel do corpo para a educação humanÃstica, de acordo com a filosofia neopragmatista de Richard Shusterman. A hipótese de fundo é que não é possÃvel, para bem ou mal, desenvolver qualquer abordagem séria ou proposta inclusiva para uma educação esclarecida e crÃtica – especialmente para a filosofia e as ciências humanas – sem uma referência obrigatória à contingência e ao corpo, um dos sinais mais explÃcitos da contingência, sob o risco de ser tornada estéril e inútil quando em confronto com a dinâmica trazida pelo real. Minha perspectiva sobre o trabalho de Shusterman é simpática à sua mudança – tanto no método quanto no viés acadêmico – de um ponto de vista analÃtico puro para uma abordagem muito mais existencial, que resultou em um campo novo, revolucionário e interdisciplinar: a “Somaestéticaâ€. Sustento que, entre as tendências contemporâneas, as ideias de Shusterman representam algumas das contribuições mais ricas e interessantes a respeito das possibilidades educacionais para um desenvolvimento humano integrado.
This article outlines the discussion about the importance of the principle of contingency and the role of the body for education in the humanities, according to Richard Shusterman’s neopragmatist philosophy. The background assumption is that it is not possible, for good or ill, to develop any serious approach or inclusive proposal for an enlightened and critical education – especially for philosophy and the humanities – without a mandatory reference to contingency and to the body, one of the most explicit signals of contingency, under the risk of being rendered sterile and useless when
confronted with the dynamics brought about by reality. My perspective on Shusterman’s work is sympathetic to his change – both in method and academic bias – from a pure analytical point of view to a much more existential approach, which resulted in a new, revolutionary and interdisciplinary field: “Somaestheticsâ€. I sustain that amongst contemporary tendencies Shusterman’s ideas represent some of the richest and most exciting contributions regarding the educational possibilities for an integrated human development.
En este artÃculo se describe el debate sobre la importancia del principio de la contingencia y el papel del cuerpo en la educación para las humanidades, de acuerdo con la filosofÃa neopragmatista de Richard Shusterman. La hipótesis de fondo es que no es posible, para bien o mal, desarrollar cualquier abordaje serÃa o propuesta inclusiva para una educación ilustrada y crÃtica – especialmente para la filosofÃa y las ciencias de las humanidades – sin una referencia obligatoria a la contingencia y al cuerpo, uno de los señales más explÃcitos de la contingencia, con el riesgo de ser estéril y inútil cuando enfrentada con la dinámica provocada por el real. Mi punto de vista sobre el trabajo de Shusterman simpatiza con su cambio – tanto en el método y el sesgo académico – desde un punto de vista analÃtico puro para un enfoque mucho más existencial, que resultó en un campo nuevo, revolucionario y interdisciplinario: la “Somaesteticaâ€. Sostengo que, entre las tendencias contemporáneas, las ideas de Shusterman representan algunas de las más ricas y más interesantes contribuciones respectivamente a las posibilidades educativas para un desarrollo humano integrado.