SO[M]BRAS, PÉROLAS E PORCOS: Transgressão e experimentação na docência em artes visuais

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

SO[M]BRAS, PÉROLAS E PORCOS: Transgressão e experimentação na docência em artes visuais

Ano: 2023 | Volume: 16 | Número: 3
Autores: A. L. de A. Lima, A. L. G. da Silva, A. R. Gomes
Autor Correspondente: A. L. de A. Lima | [email protected]

Palavras-chave: docência em artes, cartografia, esquizoanálise

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é resultado da pesquisa de mestrado intitulada O fotográfico e a professoralidade: uma cartografia de aproximações e distanciamentos. Nele rastrea-se processos de criação na perspectiva de uma esquizoanálise de memórias, tensionando, entretanto, sem negar frontalmente a ideia de santidade impressa na laicidade da escola, num modo de estetização do espaço escolar e, alhures, produzir linhas de fuga singularizantes a partir do fotográfico, cartografando algumas passagens dessa trilha, embate entre santidade, pérolas e porcos em meio ao lamaçal sombrio e fecundo do processo de vir a ser professor, para alcançar um certo modo de ser metaestável. Adota como método a cartografia e toma a esquizoanálise como inspiração processual da análise. Aponta como resultados centrais emergentes: percurso cartográfico desse jogo de sombras permite experimentar ser encharcado pelos acasos, pelas pequenas formas dos acontecimento microfísicos, na educação básica como docente de arte,  pela luz que chega, pelo peso do ferro que morre, pela leveza do ar, tudo isso retorna como uma energia potencial pelo fotográfico, que rearranja esses vetores de força e produz uma existência outra, uma existência artística, encarnada por inteiro no presente.



Resumo Inglês:

This article is the result of master's research entitled Photography and professoriality: a cartography of approaches and distances. It traces creation processes from the perspective of a schizoanalysis of memories, tensioning, however, without directly denying the idea of sanctity imprinted in the secularity of the school, in a way of aestheticizing the school space and, elsewhere, producing singularizing lines of escape from from the photographic, mapping some passages of this trail, a clash between holiness, pearls and pigs amid the dark and fertile quagmire of the process of becoming a teacher, to achieving a certain metastable way of being. It adopts cartography as a method and takes schizoanalysis as the procedural inspiration for the analysis. It points out as emerging central results: the cartographic path of this game of shadows allows one to experience being drenched by chance, by the small forms of microphysical events, in basic education as an art teacher, by the light that arrives, by the weight of the iron that dies due to the lightness of the air, all of this returns as potential energy through the photograph, which rearranges these vectors of force and produces another existence, an artistic existence, embodied entirely in the present.



Resumo Espanhol:

Este artículo es resultado de la investigación de maestría titulada Fotografía y profesoralidad: una cartografía de acercamientos y distancias. Traza los procesos de creación desde la perspectiva de un esquizoanálisis de las memorias, tensando, sin embargo, sin negar directamente la idea de santidad impresa en la laicidad de la escuela, en una forma de estetizar el espacio escolar y, en otros lugares, producir líneas singularizantes de escapar de lo fotográfico, mapeando algunos pasajes de este camino, un choque entre santidad, perlas y cerdos en medio del oscuro y fértil atolladero del proceso de convertirse en maestro, para alcanzar una cierta forma de ser metaestable. Adopta la cartografía como método y toma el esquizoanálisis como inspiración procesal para el análisis. Señala como resultados centrales emergentes: el recorrido cartográfico de este juego de sombras permite experimentar el estar empapado por el azar, por las pequeñas formas de los acontecimientos microfísicos, en la educación básica como profesor de arte, por la luz que llega, por el peso. del hierro que muere por la ligereza del aire, todo ello regresa como energía potencial a través de la fotografía, que reordena estos vectores de fuerza y produce otra existencia, una existencia artística, encarnada íntegramente en el presente.