Tecendo o controle: interações entre justiça, saúde e repressão na gestão das margens urbanas

Boletim IBCCRIM

Endereço:
Rua Onze de Agosto - Centro -
São Paulo / SP
01018-010
Site: https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/index
Telefone: (11) 3111-1040
ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Ana Cristina Gomes e Daiane Kassada
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Tecendo o controle: interações entre justiça, saúde e repressão na gestão das margens urbanas

Ano: 2025 | Volume: 33 | Número: 387
Autores: Ana Clara Klink; Mariana Celano de Souza Amaral
Autor Correspondente: Ana Clara Klink | [email protected]

Palavras-chave: uso de drogas; prisão; punição; hospital de custódia e tratamento psiquiátrico; comunidades terapêuticas; sistema de justiça criminal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo explora os trânsitos institucionais que envolvem pessoas pobres, pretas e pardas que fazem uso de drogas, capturadas pelas redes do sistema médico-jurídico em São Paulo. A partir de uma análise etnográfica e documental de dois casos, são discutidos os mecanismos jurídico-burocráticos que articulam cuidado, controle e repressão, promovendo a circulação incessante desses indivíduos entre prisões, hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, comunidades terapêuticas e outros espaços. O texto destaca a centralidade da categoria do risco, mediadora dos saberes médico, jurídico e penal, na gestão dessas vidas. Mais do que uma reflexão terminada, o texto pretende propor questões sobre as dinâmicas jurídico-burocráticas que atravessam e condicionam certas formas de vida. 



Resumo Inglês:

O artigo explora os trânsitos institucionais que envolvem pessoas pobres, pretas e pardas que fazem uso de drogas, capturadas pelas redes do sistema médico-jurídico em São Paulo. A partir de uma análise etnográfica e documental de dois casos, são discutidos os mecanismos jurídico-burocráticos que articulam cuidado, controle e repressão, promovendo a circulação incessante desses indivíduos entre prisões, hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, comunidades terapêuticas e outros espaços. O texto destaca a centralidade da categoria do risco, mediadora dos saberes médico, jurídico e penal, na gestão dessas vidas. Mais do que uma reflexão terminada, o texto pretende propor questões sobre as dinâmicas jurídico-burocráticas que atravessam e condicionam certas formas de vida.