O artigo procura investigar as tensões epistemológicas existentes entre o professor mentor e o educador tradicional (sábio Mapuche), na implementação da Educação Intercultural Bilíngue (EIB) em três escolas de La Araucanía, Chile. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, através da aplicação de semientrevistas direcionadas aos professores orientadores e aos educadores tradicionais encarregados da implementação do EIB. Os principais resultados mostram que existe uma relação educacional colonial entre o professor mentor e o educador tradicional, o que limita a implementação do EIB. Essas tensões estão associadas às práticas de memorização, assimetria e hegemonia do conhecimento da escola eurocêntrica ocidental sobre o Ensino da língua e da cultura mapuche.
The article seeks to investigate the existing epistemological tensions between the mentor teacher and traditional educator (Mapuche sage), in the implementation of Bilingual Intercultural Education (EIB) in three schools in La Araucanía, Chile. The methodology used is qualitative research, through the application of semi-interviews directed to mentor teachers and traditional educators in charge of implementing the IBE. The main results show that there is a colonial educational relationship between the mentor teacher and the traditional educator, which limits the implementation of IBE. These tensions are associated with practices of minorization, asymmetry and hegemony of Western Eurocentric rooted school knowledge on the Teaching of the Mapuche language and culture.
El artículo busca indagar las tensiones epistemológicas existentes entre el profesor mentor y el educador tradicional (sabio mapuche), en la implementación de la Educación Intercultural Bilingüe (EIB) en tres escuelas de La Araucanía, Chile. La metodología utilizada es la investigación cualitativa, a través de la aplicación de entrevistas semi-dirigidas a profesores mentores y educadores tradicionales encargados de implementar la EIB. Los principales resultados dan cuenta de que existe una relación educativa de carácter colonial del profesor mentor hacia el educador tradicional, lo que limita la implementación de la EIB. Estas tensiones están asociados a prácticas de minorización, asimetría y hegemonía del conocimiento escolar de raíz eurocéntrico occidental sobre la Enseñanza de la lengua y la cultura mapuche.