O artigo apresenta uma análise das relações complexas e contraditórias entre os movimentos LGBTIQ+ e o quadro institucional em Cuba. Descreve-se o quadro regulamentar e institucional da ilha, relacionado com estes movimentos. São apresentadas as principais manifestações e expressões de atuação desses movimentos, com ênfase nos últimos cinco anos. Alguns elementos do imaginário social compartilhado em torno de gênero e dissensão sexual são analisados. Toma-se como referencial teórico a psicologia social, a psicanálise, a filosofia e as ciências sociais em geral. Ao final, são apresentadas algumas questões e desafios a serem resolvidos entre esses dois polos: o marco institucional e os movimentos LGBTIQ+ em Cuba e algumas sugestões de pesquisa.
The article analyses the complex and contradictory relationships between the LGBTIQ+ movements and the institutional framework in Cuba. The regulatory and institutional framework of the island, related to these movements, is described. These movements' main manifestations and expressions of action are shown, emphasising the last five years. Some elements of the shared social imaginary around gender and sexual dissent are also analysed. Social psychology, psychoanalysis, philosophy and social sciences, in general, are taken as a referential theoretical framework. Finally, some of the questions and challenges to be resolved between these two poles are presented: the institutional framework and the LGBTIQ+ movements in Cuba and some suggestions for research.
El artículo presenta un análisis de las complejas y contradictorias relaciones entre los movimientos LGBTIQ+ y la institucionalidad en Cuba. Se describen el marco regulatorio e institucional de la isla, relacionado con estos movimientos. Se muestras las principales manifestaciones y expresiones de acción de estos movimientos, con énfasis en los últimos cinco años. Se analizan algunos elementos de imaginario social compartido en torno a las disidencias de género y sexuales. Se toma como marco teórico referencial a la psicología social, el psicoanálisis, la filosofía y las ciencias sociales en general. Al final se presentan algunas de las interrogantes y desafíos a resolver entre estos dos polos: la institucionalidad y los movimientos LGBTIQ+ en Cuba y algunas sugerencias para la investigación.