TEORIA CURRICULAR E POLÍTICA CURRICULAR: apostando no compromisso político com a alteridade

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

TEORIA CURRICULAR E POLÍTICA CURRICULAR: apostando no compromisso político com a alteridade

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: J. R. S. Ramos, K. S. Cunha, L. S. Santos
Autor Correspondente: J. R. S. Ramos | [email protected]

Palavras-chave: Alteridade, Política Curricular, Teoria Curricular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo focaliza o debate sobre a teoria curricular e a política curricular nas atuais reformas e políticas educacionais, argumentando que tais políticas intentam sobre o controle do outro e na tentativa de dar uma resposta ao que é lido como conhecimento “faltoso” busca definir conhecimentos centralizados, excluindo as diferenças das políticas e dos currículos. A partir de um estudo e de revisão teórica, discutimos à luz da Teoria do Discurso e das contribuições do pensamento de Derrida, os processos contingentes de subjetivação das políticas, a tradução que impede o controle do conhecimento, dos currículos, da formação, da decisão e do sujeito.  Concluímos, provisoriamente que, o conflito em torno do pensamento curricular e das teorias, bem como a disputa pelo poder de decidir o que deve ser ensinado e aprendido, tem marcado a tentativa de fixar nas políticas e nos currículos para a escola do campo projetos de formação que tentam controlar a formação desses povos e produzir sujeitos universais, desconsiderando os processos de diferir e as diferenças. Nesse sentido, defendemos a ideia de teoria e de política comprometida e marcada pelo comprometimento ético-político com a alteridade e com a desconstrução. Apostamos em uma teoria e política negociada e produzida nas ambivalências e contingências provocadas pelos processos de diferir, comprometidas com a alteridade na desconstrução de normatividades, da BNCC.



Resumo Inglês:

The article focuses on the debate on curriculum theory and curriculum policy in current educational reforms and policies, arguing that such policies attempt to control the other and, in an attempt to respond to what is read as “missing” knowledge, seeks to define centralized knowledge. , excluding differences in policies and curricula. Based on a study and theoretical review, we discuss, in the light of the Theory of Discourse and the contributions of Derrida's thought, the contingent processes of subjectivation of policies, the translation that prevents the control of knowledge, curricula, training, decision-making. and the subject. We provisionally conclude that the conflict around curricular thinking and theories, as well as the dispute over the power to decide what should be taught and learned, has marked the attempt to establish inpolicies and curricula for rural schools projects of formation that try to control the formation of these peoples and produce universal subjects, disregarding the processes of differing and differences. In this sense, we defend the idea of theory and politics committed and marked by an ethical-political commitment to alterity and deconstruction. We bet on a theory and policy negotiated and produced in the ambivalences and contingencies caused by the processes of differing, committed to alterity in the deconstruction of normativities, of the BNCC.



Resumo Espanhol:

El artículo se centra en el debate sobre la teoría curricular y la política curricular en las reformas y políticas educativas actuales, argumentando que tales políticas intentan controlar al otro y, en un intento de responder a lo que se lee como conocimiento “faltante”, busca definirel conocimiento centralizado, excluyendo las diferencias en políticas y currículos. A partir de un estudioy revisión teórica, discutimos, a la luz de la Teoría del Discurso y de los aportes del pensamiento de Derrida, los procesos contingentes de subjetivación de las políticas, la traducción que impide el control del saber, los currículos, la formación, la toma de decisiones. y el sujeto. Concluimos provisionalmente que el conflicto en torno al pensamiento y las teorías curriculares, así como la disputa por el poder de decidir qué se debe enseñar y aprender, ha marcado el intento de establecer en las políticasy currículos de las escuelas rurales proyectos de formación que traten de controlar la formación de estos pueblos y producir sujetos universales, prescindiendo de los procesos de diferenciación y diferencias. En este sentido, defendemos la idea de teoría y política comprometida y marcada por un compromiso ético-político con la alteridad y la deconstrucción. Apostamos por una teoría y política negociada y producida en las ambivalencias y contingencias provocadas por los procesos de diferimiento, comprometidos con la alteridad en la deconstrucción de normatividades, de la BNCC.