TOLERÂNCIA DE SEMENTES DE SOJA À DESSECAÇÃO

Ciência E Agrotecnologia

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Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
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Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

TOLERÂNCIA DE SEMENTES DE SOJA À DESSECAÇÃO

Ano: 2007 | Volume: 31 | Número: 3
Autores: A. D. Veiga, S. D. V. F. da Rosa, P. de A. Silva, J. A. de Oliveira, P. de O. Alvim, K. A. Diniz
Autor Correspondente: Adriano Delly Veiga | [email protected]

Palavras-chave: glycine max, maturação, secagem, lea proteínas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A colheita antecipada de sementes, após a maturidade fisiológica, permite a obtenção da melhor qualidade fisiológica e
sanitária, rotação de culturas e otimização das estruturas de processamento. Sementes não toleram a secagem durante todos estádios
e adquirem tolerância em estádios específicos. Durante a maturação, esta aquisição da tolerância à dessecação pode coincidir com a
maturidade fisiológica e, em sementes de soja, ocorre no estádio R7, com umidade ao redor de 45% a 50%. Assim, a presente pesquisa
teve como objetivo avaliar a tolerância à dessecação de sementes de soja. As sementes foram colhidas em três estádios fenológicos, R6,
R6/R7 e R7 e foram submetidas à secagem artificial a 35ºC até 20% de teor de água e a 42ºC até 13%. Uma quarta colheita foi realizada
com sementes secadas no campo, sendo estas utilizadas como testemunha. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de
germinação, de condutividade elétrica, de frio, de peso seco de plântulas e eletroforese de proteínas lea. O delineamento experimental
foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com quatro repetições. A testemunha foi comparada individualmente com cada
tratamento. Com os resultados, concluiu-se que a germinabilidade e a tolerância à dessecação de sementes de soja aumentam com a
perda natural de água no campo; sementes colhidas no estádio R7 apresentam maior qualidade fisiológica, padrão diferenciado de
proteínas lea e maior tolerância à dessecação do que nos estádios R6 e R6/R7; secagem de sementes colhidas próximo à maturidade
induz a síntese de lea proteínas; e sementes colhidas no estádio R7 apresentam qualidade fisiológica e padrão de proteína lea similares
aos de sementes secadas no campo até 14% de teor de água.



Resumo Inglês:

The anticipated harvest of seeds after physiological maturity allows the obtaining of the better quality physiological, crop
rotation and optimization of the processing structures. Seeds do not tolerate dissection over all the stages and acquire tolerance in
particular stages During maturation, this acquisition of dissection tolerance may coincide with physiological maturity and in soybean
seeds, it take place at R7 stage with moisture close from 45% to 50%. So, the present research was intended to evaluate dissection
tolerance of soybean seeds. The seeds were harvested at three phenologic stages, R6, R6/R7 and R7 and were submitted to artificial
drying at 35ºC to 20% of water content and at 42ºC to 13%. A fourth harvest was accomplished with field dried seeds, these being
utilized as a control. The quality of seeds was evaluated by tests of germination, electric conductivity and of cold, of dry weight of
seedlings and lea protein electrophoresis.The experimental design was completely randomized in factorial scheme with four replicates.
The control was compared singly with each treatment. From the results, it follows that both germinability and dissection tolerance
of soybean seeds increase with the natural water loss in the field; seeds harvest at R7stage show increased physiologic quality, distinct
pattern of lea proteins and greater dissection tolerance than at R6 and R6/R7stages; seeds drying harvested close to maturity induces
the synthesis of lea proteins; and seeds harvested at R7 stage present physiological quality and lea protein pattern similar to the ones
of filed dried seeds up to 14% of water content.