tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme A Liberdade é Azul (Bleu)

Simbiótica

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ISSN: 2316-1620
Editor Chefe: Claudio Marcio Coelho
Início Publicação: 31/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme A Liberdade é Azul (Bleu)

Ano: 2019 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Eder Malta
Autor Correspondente: Eder Malta | [email protected]

Palavras-chave: Reflexividade; Confiança; Segurança ontológica; Individualidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa o filme “A Liberdade é Azul” do diretor polonês Krzysztof Kieslowski para debater sobre os processos subjetivos de ressignificação identitária e da reflexividade do eu, centrado nas maneiras de agir e de pensar dos indivíduos. Com base em Georg Simmel e Anthony Giddens, relacionamos alguns conceitos como atitude de reserva, reflexividade, segurança ontológica, confiança e ansiedade existencial presentes no comportamento da principal personagem do filme, Julie, como “tons” de fundo para uma discussão sobre a liberdade e a vida moderna. O que se percebe é que Julie convive com a contingência entre libertar-se do passado e preservar sua individualidade na reconstrução da trajetória de vida e de sua autoidentidade após a morte de sua família.



Resumo Inglês:

This article analyzes the film Bleu by polish filmmaker Krzysztof Kieslowski to discuss about the subjective processes of identity resignification and the reflexivity of the self, focused in the ways of acting and of thinking of the individuals. Based on Georg Simmel and Anthony Giddens, we relate certain concepts such as reserve attitude, reflexivity, ontological security, trust and existential anxiety that present in the behavior of the film's main character, Julie, as background tones for a discussion about freedom and modern life. What is perceived is that Julie lives with the contingency between freeing herself from the past and preserve her individuality in the reconstruction of her life-trajectory and self-identity after her family's death



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza la película “La Libertad es Azul” del director polaco Krzysztof Kieslowski para debatir sobre los procesos subjetivos de resignificación identitaria y de la reflexividad del yo, centrado en las maneras de actuar y de pensar de los individuos. Con base en Georg Simmel y Anthony Giddens, relacionamos algunos conceptos como actitud de reserva, reflexividad, seguridad ontológica, confianza y ansiedad existencial presentes en el comportamiento del principal personaje de la película, Julie, como "tonos" de fondo para una discusión sobre la libertad y la vida moderna. Lo que se percibe es que Julie convive con la contingencia entre liberarse del pasado y autopreservar su individualidad en la reconstrucción de la trayectoria de vida y de su autoidentidad tras la muerte de su familia.