UM CENTRO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS QUE APRENDE

Educação em Revista

Endereço:
Avenida Antônio Carlos, 6627
/ MG
31270-901
Site: http://www.scielo.br/edur
Telefone: 3409-5371
ISSN: 1024698
Editor Chefe: Sérgio Dias Cirino
Início Publicação: 30/06/1985
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

UM CENTRO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS QUE APRENDE

Ano: 2010 | Volume: 26 | Número: 2
Autores: Armando Paulo Ferreira Loureiro
Autor Correspondente: Armando Paulo Ferreira Loureiro | [email protected]

Palavras-chave: Aprendizagem Organizaciona, Técnicos, Educação de Adultos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo resulta de uma investigação etnográfica realizada junto de
uma equipe técnica de educação de adultos de um centro de educação e formação do
norte de Portugal. Um dos objetivos dessa pesquisa, retratado no presente texto, foi tentar
perceber se e como uma equipe de educação de adultos pode ela própria aprender em
local de trabalho e, dessa forma, tentar verificar se a instituição que enquadra a sua atividade
se constituía como uma organização que aprende. Os resultados mostram que
essa equipe aprende de diversas formas no desenrolar da sua ação e que está presente,
naquele contexto, uma forte dimensão coletiva da aprendizagem. Na base desse processo
estão suas regras de ação, ou seja, as formas características de fazer naquele local: a
entreajuda, a reformulação do fazer, a generalização do fazer, os processos de reflexão
na e sobre a ação. Perante tais resultados, conclui-se que estarmos perante uma comunidade
de aprendizagem e uma organização que aprende.



Resumo Inglês:

This article results from an ethnographic investigation carried out in a technical
team of adult education in an educational and development centre in the north of
Portugal. One of the aims of this research, reported in this article, was the attempt to
understand if and how a team of adult education can itself learn in their working place
and in this way, try to verify if the institution, which frames its activity, may turn into an
organization that learns. The results show that this team can learn in many different ways
during the development of its action and that, in such a context, a strong collective
dimension of learning is present. In the base of that process are the action rules, that is,
the characteristic forms of doing in that particular place: mutual help, reformulation and
generalization of doing, and the processes of reflection in and on the action. Before
such results we may come to the conclusion that we are in presence of a learning community
and an organization that learns.