Este artigo aborda criticamente o conceito de educação híbrida, articulando três perspectivas teóricas e práticas a partir de experiências pedagógicas desenvolvidas no projeto “Usos Híbridos no Currículo”, em um Programa de Pós-graduação. A análise busca superar reduções simplistas do hibridismo, frequentemente associado à mera combinação de modalidades presencial e remota, propondo uma abordagem crítica que integra práticas curriculares inovadoras e ancoradas em fundamentos éticos, sociais e políticos. Utilizando uma metodologia qualitativa, exploratória e hermenêutica, apoiada na observação participante e em análises longitudinais, o estudo destaca a importância de práticas pedagógicas que promovam a construção coletiva do conhecimento em ecossistemas de aprendizagem integrados, envolvendo múltiplos atores humanos e não humanos. Os resultados evidenciam a relevância de um currículo híbrido como espaço de diálogo intercultural, ressignificação de práticas educacionais e promoção da emancipação dos sujeitos. Conclui-se que a educação híbrida, enquanto prática pedagógica, deve ir além do utilitarismo tecnológico para assumir um compromisso crítico com a transformação social e com a construção de uma cidadania democrática.
This article critically examines the concept of hybrid education, integrating three theoretical and practical perspectives derived from pedagogical experiences developed within the “Hybrid Curriculum Practices” project in a graduate program. The analysis seeks to transcend simplistic reductions of hybridity, often confined to the mere combination of in-person and remote modalities, by proposing a critical approach that incorporates innovative curricular practices grounded in ethical, social, and political principles. Employing a qualitative, exploratory, and hermeneutic methodology, anchored in participant observation and longitudinal analysis, the study underscores the importance of pedagogical practices fostering collective knowledge construction within integrated learning ecosystems, involving multiple human and non-human actors. The findings highlight the relevance of hybrid curricula as spaces for intercultural dialogue, educational practice re-signification, and the promotion of subject emancipation. It concludes that hybrid education, as a pedagogical practice, must move beyond technological utilitarianism to embrace a critical commitment to social transformation and the construction of democratic citizenship.
Este artículo analiza críticamente el concepto de educación híbrida, integrando tres perspectivas teóricas y prácticas derivadas de experiencias pedagógicas desarrolladas en el proyecto “Prácticas Híbridas del Currículo” en un programa de posgrado. El análisis busca trascender las reducciones simplistas del hibridismo, a menudo asociadas a la mera combinación de modalidades presenciales y remotas, proponiendo un enfoque crítico que incorpore prácticas curriculares innovadoras fundamentadas en principios éticos, sociales y políticos. Empleando una metodología cualitativa, exploratoria y hermenéutica, anclada en la observación participante y el análisis longitudinal, el estudio resalta la importancia de las prácticas pedagógicas que fomenten la construcción colectiva del conocimiento en ecosistemas de aprendizaje integrados, involucrando múltiples actores humanos y no humanos. Los resultados destacan la relevancia del currículo híbrido como espacio de diálogo intercultural, resignificación de las prácticas educativas y promoción de la emancipación de los sujetos. Se concluye que la educación híbrida, como práctica pedagógica, debe ir más allá del utilitarismo tecnológico para asumir un compromiso crítico con la transformación social y la construcción de una ciudadanía democrática.