Este estudo objetivou mapear os conflitos que ocorrem entre as crianças do primeiro ao quinto ano e os modos como esses são mediados por gestores e professores de uma escola pública da região de Chapecó. Os dados foram produzidos a partir de observações e entrevistas com duas gestoras escolares e nove professoras. Os resultados mostraram que os conflitos entre as crianças são recorrentes no contexto escolar e envolvem agressões físicas e verbais. As gestoras e professoras nunca participaram de formação paramediadores de conflitos e muitas vezes tomam decisões pelas crianças sem considerar os sentimentos e a possibilidade de participação delas na resolução. Há necessidade de formar professores como mediadores de conflitos de forma não violenta para prevençãoda violência escolar e social.
This study aimed to map the conflicts that occur between children from the first to the fifth grade and the ways in which they are mediated by the managers and teachers of a public school in the region of Chapecó. The data were produced from observations and interviews with two school administrators and nine teachers. The results showed that conflicts between children are recurrent in the school context and involve physical and verbal aggression. Managers and teachers have never participated in conflict mediator formation and often make decisions for the children without considering their feelings and the possibility of their participation in the resolution. There is a need for a non-violent conflict mediator formation for teachers to prevent both social andschool violence.
Este estudio tuvo como objetivo mapear los conflictos que se dan entre niños de primero a quinto grado y las formas en que estos son mediatizados por los gestores y docentes de una escuela pública de la región de Chapecó. Los datos se obtuvieron a partir de observaciones y entrevistas con dos gestores escolares y nueve maestros. Los resultados mostraron que los conflictos entre niños son recurrentes en el contexto escolar e involucran agresiones físicas y verbales. Las gestoras y maestros nunca han participado en la formación para mediadores de conflictos y, a menudo, toman decisiones por los niños sin considerar sus sentimientos y la posibilidad de su participación en la resolución. Es necesario formar a los profesores como mediadores de conflictos de forma no violenta para prevenir la violencia escolar y social.
