Este trabalho consiste na compreensão dos sentidos atribuídos à experiência, enquanto atos éticos e estéticos de dois fragmentos de aula de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental, em que se construiu um terrário. Para desenvolver a investigação, buscou-se auxílio, especialmente, nas teorias de Bakhtin, Benjamin e Larrosa. O objetivo era analisar a compreensão da experiência de construção de um terrário por uma professora e alunos. Importante nesta investigação é que a aula com o terrário se apresenta no processo dialético em que o experimento só encontra sentido no dialogismo. Nesta perspectiva, a atividade experimental não é ação isolada do sujeito que a propõe. A investigação remete à necessidade de as professoras que ensinam Ciências nos anos iniciais vivam o sabor de ensinar ciências com experimentos, vivam ex-postas à experiência de ensinar como sujeitos da experiência descrita por Larrosa.