Este artigo realiza uma análise crítica do Triângulo da Fraude, proposto por Donald Cressey em 1953, e sua aplicação no contexto contemporâneo das fraudes corporativas. O modelo original, que destaca as dimensões de pressão, oportunidade e racionalização, é revisitado à luz de novas dinâmicas organizacionais, avanços tecnológicos e mudanças regulatórias. Discutem-se as limitações do Triângulo da Fraude, como sua simplicidade ao tratar fraudes complexas, e propõem-se ajustes com base em teorias mais recentes, como o Diamante da Fraude. Conclui-se que, apesar de útil, o modelo de Cressey precisa ser adaptado para enfrentar os desafios das fraudes modernas.
This article provides a critical analysis of Donald Cressey's Fraud Triangle, proposed in 1953, and its application in the contemporary context of corporate fraud. The original model, emphasizing the dimensions of pressure, opportunity, and rationalization, is revisited in light of new organizational dynamics, technological advancements, and regulatory changes. The limitations of the Fraud Triangle, such as its simplicity in addressing complex frauds, are discussed, and adjustments are proposed based on more recent theories like the Fraud Diamond. The conclusion is that, while useful, Cressey's model needs to be adapted to tackle the challenges of modern fraud.