UMA AULA DE HISTÓRIA NÃO NARCÍSICA

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

UMA AULA DE HISTÓRIA NÃO NARCÍSICA

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Nilton Mullet Pereira e Gabriel Torelly
Autor Correspondente: Nilton Mullet Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Aula não narcísica. Perspectivismo. Aula Tentacular. Temporalidade.Sentido.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se de um ensaio teórico sobre a aula de História.A partir da disposição inicial de hesitar diante das práticas narrativas modernas, eurocêntricas e, notadamente, narcísicas, o artigo propõe tecerum caminho de desvio. O que requer problematizar a universalidadedo regime moderno de historicidade, para, desde uma posição perspectivista, em diálogo comNietzsche,Viveiros de Castro e Deleuze, pensaruma Aula Tentacular, não narcísica.Nessa aula,cujo conceito é pensado e dramatizadono artigo,questiona-se a limitaçãodo sentido à identidade entrematéria e imaginação, ligandoo trabalho do sentido aoimpensado. Depreende-seque as ações mais importantes para uma aula não narcísica consistem emhesitar e “estar à espreita” em relação aosmodoscomo acionamos espelhos perceptivos e comotornamos o passado narrativa. O objetivo de criarcondições parauma aula não narcísica também parte do diálogo com Bergson, supondo ser possível experimentar “um pouco de tempo em estado puro”, insistindo no caráter sempre contingente do tempo bloqueado sob a forma lógica decenários possíveis. O resultado é umaaula de Históriapor onde escorremo ilimitado do sentido, a multiplicidade da matéria e a pluralidade das temporalidades de povos, culturas ou modos de vida.



Resumo Inglês:

This article is a theoretical essay about History class and itproposes to create a deviation, from the starting lay of hesitate against modern narrative practices, which are clearly narcissistic and Eurocentric. It requires problematize the historicity modern regime universality to think a “Aula Tentacular”, not a narcissistic, from a perspectivist position connected to Nietzsche, Viveiros de Castro andDeleuze. In this class, whose concept is thought and dramatized in this article, the limitation of identity between subject and imagination sense is questioned, connecting senses to something thoughtless. The knowledge was that the most important actions to make a non-narcissistic class are hesitating and “being in the look out” for the ways we start perceptive mirrors and make the past a narrative. The purpose of creating a class which is not narcissist is also related to Bergson, supposing that it is possible to try “a little of time in its pure state”, insisting in time as something contingent and blocked by the logic way of possible scenarios. The result of it is a History class full of unlimitedsense, multiplicity of the subjects and the folks, culture and lifestyle plurality.



Resumo Espanhol:

Este es un ensayo teórico sobre la clase de historia. Desde la disposición inicial a dudar ante las prácticas narrativas modernas, eurocéntricas y, sobre todo, narcisistas, el artículo propone tejer un camino de desviación. Esto requiere problematizar la universalidad del régimen moderno de historicidad, para que, desde una perspectiva de perspectiva, en diálogo con Nietzsche, Viveiros de Castro y Deleuze, se piense en una Clase Tentacular, no narcisista. En esta clase, cuyo concepto es pensado y dramatizado en el artículo, se cuestiona la limitación del sentido a la identidad entre materia e imaginación, vinculando la obra del sentido con lo impensable. Parece que las acciones más importantes para una clase no narcisista son vacilar y "estar atentos" en relación con las formas en que activamos los espejos perceptivos y cómo hacemos narrativa el pasado. El objetivo de crear condiciones para una clase no narcisista parte también del diálogo con Bergson, asumiendo que es posible vivir “un poco de tiempo en estado puro”, insistiendo en el carácter siempre contingente del tiempo bloqueado en la forma lógica de los escenarios posibles. El resultado es una clase de Historia a través de la cual fluyen los ilimitados significados, la multiplicidad de la materia y la pluralidad de las temporalidades de los pueblos, culturas o formas de vida.