Em 1999, o engenheiro florestal Jorge Viana, foi eleito governador do Estado do Acre, estabelecendo desde então, uma hegemonia política do Partido dos Trabalhadores no Acre.Essas gestões, foram marcadas por uma forte política patrimonial de intervenção nos espaços públicos. A despeito disso, objetivamos promover uma reflexão sobre os sentidos estéticos, narrativos e discursos, subjacentes as alterações arquitetônicas promovidas pelos governos petistas no Acre. Essa empreitada contou com as contribuições deSandra Pesavento (2002), Maria de Jesus Morais (2016) e Ana Carla C. Lima (2011), indispensáveis ao estudo e análise do discurso de acreanidade. O conceito de discurso, o concebemos como emergência e descontinuidade, usado com base em Michel Foucault (2008). Tais leituras, juntamente com pesquisa documental e pesquisa de campo. Nos levou a compreender as transformações urbanas, realizadas na cidade de Rio Branco, Acre, como uma tentativa de criar um ecossistema de aceitação das políticas defendidas pelo partido dos trabalhadores, sobretudo, aquelas direcionadas para o extrativismo, a exploração madeireira e o ecoturismo.
In 1999, forestry engineer Jorge Viana was elected governor of the State of Acre, establishing since then a political hegemony of the Workers' Party in Acre. These actions were marked by a strong patrimonial policy of intervention in public spaces. Despitethis, we aim to promote a reflection on the aesthetic, narrative and discourse meanings underlying the architectural alterations promoted by the PT governments in Acre. This endeavor had the contributions of Sandra Pesavento (2002), Maria de Jesus Morais (2016) and Ana Carla C. Lima (2011), indispensable to the study and analysis of the Acreanity discourse. The concept of discourse, we conceive it as emergence and discontinuity, used based on Michel Foucault (2008). Such readings, together with documentary research and field research. It led us to understand the urban transformations, carried out in the city of Rio Branco, Acre, as an attempt to create an ecosystem of acceptance of the policies defended by the workers' party, especially those directed towards extractivism, logging and ecotourism.