Universidade, formação e trabalho são discutidos na perspectiva de interdependência em relação a ambientes e a processos e, como tais, vêm constituindo uma temática complexa, particularmente em tempos de mudanças estruturais, como se vive atualmente. No centro dessa discussão, mais uma vez, encontra-se a universidade que protagoniza papéis diferenciados e nem sempre assentados em bases científicas, políticas e sociais consistentes. Nesse contexto, a formação – razão cada vez mais crescente por demanda universitária –, não se encontra em situação de conforto, quer frente aos egressos, quer em relação ao setor produtivo. Na base desse desconforto estão a organização e a gestão dos cursos, os processos de formação e as pressões do mercado. Se de um lado uma visão corporativa reduz a universidade e a formação às exigências do mercado, de outra parte, vislumbra-se que o regime de cooperação entre universidade e organizações do sistema produtivo, mediadas pelo diálogo cooperativo, apresenta-se como alternativa viável e como superação do modelo de formação em vigor.
University, training and work are discussed on the perspective of interdependence of settings and processes, and, as such, constitute a complex theme, especially in times of structural changes, of nowadays. At the center of this issue, once more, there is the university playing different roles, not allways based on consistent scientific, political and social grounds.
In that context, training – reason for an increasing demand on university – is not at a comfortable situation, whether in the face of graduates, or in the market. At the basis of this discomfort are the organization and management of courses, the training processes and the market pressures.
If on the one hand a corporative view minimizes the university and the training to the demand of market, on the other, mediated by the cooperative dialogue, it is a feasible alternative and even an overcome to the current training model.
Universidad, formación y trabajo son discutidos en la perspectiva de la interdependencia entre ambientes y procesos que constituyen una temática compleja, particularmente en tiempos de mudanzas estructurales como se vive actualmente. En el centro de la discusión se encuentra la universidad que protagoniza papeles diferenciados y ni siempre con bases científicas, políticas y sociales consistentes. En ese contexto, la formación – razón cada vez más creciente por la demanda universitaria - no se encuentra una situación confortable, ni para los egresos, ni para el sector productivo. En la base de esa situación inconfortable están la organización y la gestión de los cursos, los procesos de formación y las presiones del mercado. Si por un lado una visión corporativa reduce la universidad y la formación a las exigencias del mercado, de otra parte, se vislumbra que el régimen de cooperación entre universidad y organizaciones del sistema productivo, mediadas por el diálogo cooperativo, se presenta como una alternativa viable y como superación del modelo de formación en vigor.