O presente artigo visa demonstrar, por meio de base empírica e análise de correlação, a validade da afirmação de que a inclusão no mercado de trabalho está diretamente correlacionada com o grau de instrução, ou seja, com a formação obtida pelo indivíduo. As fontes de dados foram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e o de Setores de Atividade Econômica da Relação Anual de Informações Sociais, RAIS. A análise realizada abrangeu o período de 2002 a 2012 em um Município do Estado de São Paulo, com população de aproximadamente 220 mil habitantes. O mérito do estudo realizado foi o de demonstrar com base empírica e meios de análise consagrados de estatística que de fato há evidente correlação entre formação escolar, colocações no mercado de trabalho dos indivíduos e desenvolvimento econômico. Essa observação foi obtida com base no nível salarial, gênero e setores econômicos (primário, secundário e terciário). Ademais, foi observado a correlação existente entre desenvolvimento econômico e formação escolar, o que fortalece a afirmação generalizada da função estratégica da Educação para um país.