Valores da cultura matemática nas vozes de pensadores franceses do século das luzes

Zetetiké

Endereço:
Rua Sérgio Buarque de Holanda - 421 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-859
Site: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike
Telefone: (19) 3521-6729
ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Valores da cultura matemática nas vozes de pensadores franceses do século das luzes

Ano: 2005 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Gomes, Maria Laura Magalhães
Autor Correspondente: Maria Laura Magalhães Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Iluminismo, Valores da cultura americana, Alan Bishop

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na França do século XVIII, Diderot, d’Alembert, Condillac e Condorcet destacaram-se pela valorização que conferiram ao conhecimento matemático em seus escritos. Neste texto, procuro analisar os valores que esses pensadores associaram à Matemática com base na estrutura proposta pelo pesquisador inglês Alan Bishop em seu livro Mathematical Enculturation: A cultural perspective on Mathematics Education. Para isso, comento brevemente as limitações e possibilidades de uma abordagem de falas do século XVIII referidas a um trabalho produzido no final do século XX e apresento uma visão sucinta da cultura matemática na Europa do Setecentos. Descrevo alguns aspectos dos componentes ideológicos, sentimentais e sociológicos da cultura matemática propostos por Bishop e procuro mostrar exemplos das manifestações desses aspectos nas vozes dos quatro intelectuais iluministas focalizados.



Resumo Inglês:

In the Eighteenth Century France, Diderot, d’Alembert, Condillac and Condorcet have been notorious for their appraisal of mathematical knowledge in their writings. This paper is an attempt to produce in-depth analysis of the values these French thinkers have associated to Mathematics. Using as a basis the structure proposed by the English researcher Alan Bishop in his book Mathematical Enculturation: A cultural perspective on Mathematics Education, I start briefly commenting on possibilities and limitations of an approach of the Eighteenth Century discourse as referred to work produced at the late Twentieth Century. A concise vision of mathematical culture of Seteciento is then presented. Subsequently, I describe the ideological, sociological and sentimental components of mathematical culture as proposed by Bishop, exemplifying with expressed evidence in the voices of the four French Enlightenment intellectuals in study.