A Vedação à Atuação do Estado na Economia Enquanto um Tópos Retórico: uma análise à luz da tópica jurídica de Theodor Viehweg

Revista Semestral de Direito Econômico

Endereço:
Avenida João Pessoa - 80 - Centro Histórico
Porto Alegre / RS
90040000
Site: http://www.resede.com.br
Telefone: (51) 3261-2792
ISSN: 2764-3999
Editor Chefe: Ricardo Antonio Lucas Camargo
Início Publicação: 09/02/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia

A Vedação à Atuação do Estado na Economia Enquanto um Tópos Retórico: uma análise à luz da tópica jurídica de Theodor Viehweg

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Vinícius Adami Casal
Autor Correspondente: Vinícius Adami Casal | [email protected]

Palavras-chave: direito econômico, retórica, tópica, afastamento do Estado da Economia, topoi

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende enfrentar um discurso muito presente na atualidade do cenário econômico-social pátrio e que diz respeito a um alegado dever de afastamento do Estado da economia. Deste modo, por intermédio do método dedutivo, o objetivo é identificar a origem desta crença, perquirindo assim o enquadramento, ou não, da defesa de afastamento do Estado da seara econômica enquanto um lugar comum retórico conforme defendido por Theodor Viewheg em sua obra a respeito da Tópica Jurídica. Com este desiderato, de forma inicial se busca uma definição do que sejam os topoi, também chamados lugares comuns. Na sequência, estuda-se a disciplina constitucional da política econômica, isso para se verificar se o discurso ora analisado pode ser retirado do direito posto. Sendo isto negativo, parte-se para um possível enquadramento desta afirmativa enquanto um tópos defendido por grupos sociais interessados no afastamento do ente público da economia. Finalmente, a título de conclusão, afirma-se o enquadramento do dever de afastamento do Estado da economia enquanto um tópos, não sendo originado de um discurso jurídico constitucional, sendo relembrado ao longo do texto e, principalmente na conclusão, o dever de limitação do econômico pelo jurídico e a importância da ideologia constitucional para a evolução do Direito Econômico.