O objetivo desse artigo é problematizar a articulação entre racismo, eurocentrismoe temporalidades na estruturação de narrativas históricas sobre o passado brasileiro que circulam do debate público atual. Formulamos nossas argumentações a partir de uma abordagem discursiva inscrita na pauta pós-fundacional em diálogo com as teorizaçõescríticas e pós-críticas de currículo. Escolhemos o episódio cinco da série Brasil: A Última Cruzada, do canal Brasil Paralelo, como corpo empírico para nossas análises, que evidenciaram a centralidade do racismo estrutural(ALMEIDA, 2021) como elemento articulador das permanências relacionadas a estruturação de narrativas que desafiam à construção de um currículo de História democrático, não binário e antirracista, a despeito de mudanças pontuais na forma, mas que buscam preservar seu conteúdo.
The aim of this article is to problematize the articulation between racism, Eurocentrism andtemporalities in the structuring of historical narratives about the Brazilian past that circulate in the current public debate. We formulate our arguments from a discursive approach inscribed in the post-foundational perspective and in dialogue with critical and post-critical curriculum theorizations. We selected the fifth episode of the series Brasil: A ÚltimaCruzada, from the BrasilParalelo channel, as an empirical material for our analyses, which showed the centrality of structural racism (ALMEIDA, 2021) as an articulating element of the permanence related to the structuring of narratives that challenge the construction of a democratic, non-binary and anti-racist history curriculum, despite occasional changes in form, on the other hand seek to preserve its content.
El objetivo de este artículo es problematizar laarticulación entre racismo, eurocentrismo y temporalidades enlaestructuración de narrativas históricas sobre elpasadobrasileño que circulanenel debate público actual. Formulamos nuestros argumentos desde un enfoque discursivo inscrito enla agenda posfundacionalen diálogo conteorizaciones críticas y poscríticasdel currículo. Elegimos como cuerpo empírico de nuestrosanálisiselepisodio cinco de la serie Brasil: A Última Cruzada, del canal Brasil Pararlelo, que mostrólacentralidaddel racismo estructural (ALMEIDA, 2021) como elemento articulador de laspermanencias relacionadas conlaestructuración. de narrativas que desafíanlaconstrucción de un currículo de historia democrático, no binario y antirracista, a pesar de cambiosocasionalesenla forma, pero que buscan preservar sucontenido.