Este artigo apresenta uma análise de estratégias de resistência por parte de mulheres em situação de violência de gênero, moradoras de território periférico no Rio de Janeiro/Brasil. O acesso a suas histórias se deu por meio de entrevistas narrativas, analisadas a partir da tríade de conceitos habitus – capital cultural – campo, e estudos de gênero, violência e família. Os resultados denotam a existência de formas de enfrentamento à violência de gênero, a partir de estratégias construídas pelas mulheres no contexto sociocultural de que fazem parte, possibilitando o questionamento de explicações essencialistas, binárias e judicializantes.
This paper presents an analysis of resistance strategies by women in gender violence situation, who are residents of peripheral territories in Rio de Janeiro/Brazil. The access to their stories was made by narrative interviews, analyzed through the concept triad of habitus – cultural capital – field, and studies of gender, violence and family. The results show that there are ways of coping with gender violence, as from strategies built by women in the sociocultural context they belong to, allowing the questioning of essentialist, binary and judicializing explanations.
Este trabajo presenta un análisis de las estrategias de resistencia de las mujeres en situación de violencia de género, residentes en el territorio periférico de Rio de Janeiro/Brasil. El acceso a sus historias ocurrió por medio de entrevistas narrativas, analizadas desde la tríada de conceptos de habitus – capital cultural – campo, y estudios de género, violencia y familia. Los resultados muestran que hay maneras de hacer frente a la violencia de género, por medio de estrategias construidas por mujeres en el contexto sociocultural al que pertenecen, lo que permite el cuestionamiento de explicaciones esencialistas, binarias y judicializantes.