Violência sexual contra meninas: do silêncio ao enfrentamento / Sexual violence against girls: from silence to confrontation

Libertas

Endereço:
Campus Universitáro UFJF
Juiz de Fora / MG
Site: http://[email protected]
Telefone: (32) 2102-3759
ISSN: 1980-8518
Editor Chefe: Carina Berta Moljo
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Semestral

Violência sexual contra meninas: do silêncio ao enfrentamento / Sexual violence against girls: from silence to confrontation

Ano: 2018 | Volume: 18 | Número: 2
Autores: Monique Soares Vieira
Autor Correspondente: Monique Soares Vieira | [email protected]

Palavras-chave: violência sexual, criança e adolescente, desigualdade de gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esteartigo refletesobrecomoasdesigualdades   de   gênero,   geracionais,   étnico-raciais   e socioeconômicas  contribuem para  a reproduçãoe  ocultamentoda  violência  sexual.  Fruto  de  revisão bibliográfica, as discussões ora tecidas buscam apreender a desigualdade de gêneroe geracional como determinações  presentes  na  violência  sexual  contra  meninas. Entende-se  que  a  naturalização  de  tais desigualdades é fulcral para o silenciamento das vitimizações sexuais e sua perpetuação no interior das relações  interpessoais. O  enfrentamento  a  essa  violência exige  o  rompimento  com  posturas  erigidas sob  aopressão,  dominação  e  exploração,  constituindo  um  imenso  desafio  as  políticas  públicas, requerendo ações calcadas numa perspectiva ética emancipadora



Resumo Inglês:

This  article  reflects  on  how  gender,  generational,  ethnic-racial  and  socioeconomic  inequalities contribute  to  the  reproduction  and  concealment  of  sexual  violence.As  a  result  of  a  bibliographical review, the discussions now sought to understand gender and generational inequality as determinations present in sexual violence against girls.It is  understood that the naturalization of such inequalities is central   to   the   silencing   of   sexual   victimization   and   its   perpetuation   within   interpersonal relationships.The  confrontation  with  this  violence  requires  a  rupture  with  positions  erected  under oppression,  domination  and  exploitation,  constituting  an  immense  challenge  to  public  policies, requiring actions based on an emancipatory ethical perspective.