De acordo com a reportagem realizada por Adalberto Ribeiro, em novembro de 1942, sobre o então Instituto Nacional de Surdos Mudos,. na separata da "Revista do Serviço Público" Ano V -Vol. IV - nº 2, constante de nossa biblioteca, eram desenvolvidos no Instituto três diferentes métodos de ensino, na década de 40. O Método Escrito ou Curso de Linguagem Escrita e Silenciosa era indicado aos alunos que chegavam ao INES com idade superior a 10 anos e era considerado corno um excelente recurso, cujos resultados eram compensadores para esses alunos que ingressavam com idade avançada. O Método Auricular ou Auditivo era um método indicado aos alunos que apresentavam audição residual aproveitável e que, potanto, faziam o trabalho de edu-cação auditiva, visando a aquisição da fala. O Método Oral era indicado aos alunos que chegavam ao INES com idade inferior a 1 O anos e consistia no ensino da linguagem falada ou articulada. Ainda em relação ao Método Oral, consta do acervo do INES a primeira cartilha elaborada, no Brasil, para uso das crianças surdas, em 1946. De autoria da professora Léa Paiva Borges Carneiro e do professor Jorge Mário Barreto; a cartilha "Vamos Falar" . "Deve-se ao louvável esforço dos seus Autores e aos conhecimentos que, no Instituto Nacional de Surdos-Mudos, sôbre o assunto adquiriram, na regência das classes de liguagem articulada e leitura sôbre os lábios" (Prefácio). Agradecimentos à equipe do Biblioteca Público do INES.