Wayunkeera, uma triangulação metodológica epistêmica do desenvolvimento humano wayuu como uma ancoragem para a própria metodologia

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Wayunkeera, uma triangulação metodológica epistêmica do desenvolvimento humano wayuu como uma ancoragem para a própria metodologia

Ano: 2020 | Volume: 15 | Número: Especial
Autores: Gabriel Segundo Iguarán Montiel, Iván Manuel Sánchez Fontalvo, Jennifer Tatiana Ortiz Segrera
Autor Correspondente: Gabriel Segundo Iguarán Montiel | [email protected]

Palavras-chave: Wayunkeera, A’laülaa, Wayuu, Alta Guajira, Makuira.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Antes de mencionar a abordagem da expressão que utilizei de minha língua materna ‘Wayunkeera’, é mister de minha parte contextualizar aos leitores sobre o lugar onde realizei minha investigação, no território wüinpümüin “em direção ao caminho das águas” ‘Iishuwo’u’ “terras de cardeais”, Corregimiento de Nazareth, nome dado em homenagem à “Sagrada Família de Nazaré” pelo primeiros missioneiros capuchinos espanhóis, localizado na parte inferior da unidade espacial do córrego da Serranía de la Makuira4 . Trabalhou-se com os maiores Wayuu, falantes de wayuunaiki “o que sai da cabeça de ser Wayuu, através da boca”, Iguarán (2014a; 2019) grupo assentado geográfica e historicamente na Península de la Guajira. Para a abordagem do trabalho, se aplicou a metodologia discursiva própria Wayuu, a escuta, a observação e a narrativa, sob uma discussão dialógica “duplamente reflexiva” (ESMERAL, 2014). O idioma falado pelos Wayuu é o wayuunaiki, língua mais falada na Colômbia e Venezuela, originária do tronco linguístico Arawak, cuja população soma aproximadamente 278.254 habitantes segundo Dane (2006a) “a população étnica e o Censo geral de 2005” e outros tantos na República Bolivariana da Venezuela, pelo que se considera uma sociedade flutuante entre estes dois países. Na referida língua, se conservam fenômenos próprios da natureza dos lugares de wüinpümüin, silenciados pelo poder da língua hegemônica, daí o interesse de seguir investigando sobre problemas sociais e culturais de lugarização, o qual “propende à satisfação da necessidade de identidade, pessoal e comunitária de lugar” González (2014, p. 47), ou seja, meu reencontro com minha própria singularidade e convivência entre irmãos wayuu. A partir de sua estrutura morfológica e “significado de vida” o wayuunaiki traduz “o que sai da cabeça da pessoa wayuu através da boca” (IGUARÁN, 2014), é uma expressão que surge da estrutura própria da palavra, que é uma “história de vida” Abadio Green (2011). Com base neste exemplo específico de estudo da palavra a partir de seu “significado de vida”, se realizou o estudo da “wayunkeera, uma triangulação metodológica epistêmica do desenvolvimento humano wayuu como uma ancoragem para a metodologia própria”, que emergiu de minha tese de doutorado, por considerar esta expressão que estava em desuso enquanto sua função social e criadora dentro da sociedade e das práticas das pessoas mais velhas, ao considera-la como expressão própria de mundo de meninos e meninas wayuu, ao criar imagens com o barro. Nesse sentido, o presente trabalho que proponho à consideração de acadêmicos, e um construto que surgiu a partir de minha tese de doutorado “Etnoeducação na perspectiva da palavra mulher, matriz das coisas conceito na Cultura Wayuu5 . Para essa oportunidade, considero necessário retomar e aprofundar o tema da Wayunkeera assumido no terceiro capítulo e representado pela figura do dedo do meio da mão que faz o papel de A’laülaa “Tio Materno”, a Autoridade Matrilinear de um E’irukuu territorial. Se denominou pela figura da pedagogia a afirmação cosmogônica e territorial na tese, caminho retomado para encontrar as descobertas sob a tutoria do tio materno na Cultura Wayuu, para entender a perseverança sociocultural Wayuu e a engrenagem de que eles fazem como produto e produtor da sociedade originária, tanto territorial e cosmogonicamente em Wüinpümüin, Alta Guajira, Departamente de La Guajira Colombia é entender a construção dos valores atribuídos social e culturalmente no marco de sua mesma interação para o controle e administração de sua própria vida e e’irukuu, como sociedade matrilinear.



Resumo Inglês:

Before mentioning the expression approach that I used in my native language 'Wayunkeera', it is necessary for me to contextualize to readers about the place where I carried out my investigation, in the Wüinpümüin territory “towards the water path” 'Iishuwo'u' “cardinal lands”, Corregimiento de Nazareth, named in honor of the “Sacred Family of Nazareth” by the first Spanish Capuchin missionaries, located at the bottom of the space unit of the Serranía de la Makuira stream. We worked with the biggest Wayuu, who speak Wayuunaiki “what comes out of the head of being Wayuu, through the mouth”, Iguarán (2014a; 2019) group based geographically and historically on the Guajira Peninsula. To the works approach, Wayuu's own discursive methodology, listening, observation and narrative, was applied under a “doubly reflective” dialogical discussion (ESMERAL, 2014). The language spoken by the Wayuu is Wayuunaiki, the most widely spoken language in Colombia and Venezuela, originally from the Arawak linguistic group, whose population totals approximately 278,254 inhabitants according to Dane (2006a) “the ethnic population and the 2005 General Census” and many others in the Bolivarian Republic of Venezuela, reason why it is considered a floating society between these two countries. In that language, phenomena typical of the nature of the wüinpümüin places are preserved, silenced by the power of the hegemonic language, hence the interest in continuing to investigate social and cultural problems of localization, which “tends to satisfy the need for identity, personal and community of place” González (2014, p. 47), that is, my reunion with my own singularity and coexistence between Wayuu brothers. From its morphological structure and “meaning of life”, the Wayuunaiki translates “what comes out of the Wayuu person's head through the mouth” (IGUARÁN, 2014), is an expression that arises from the structure of the word itself, which is a “history of life” Abadio Green (2011). Based on this specific example of studying the word based on its “meaning of life”, the study of “wayunkeera, an epistemic methodological triangulation of wayuu human development as an anchorage for own methodology”, which emerged from my thesis of doctorate, for considering this expression that was in disuse as its social and creative function within the society and practices of older people, when considering it as an expression of the world of wayuu boys and girls, when creating images with clay. In this sense, the present work that I propose for the consideration of academics, and a construct that emerged from my doctoral thesis “Ethnoeducation in the perspective of the word woman, matrix of concept things in Wayuu Culture". For this opportunity, I consider it necessary to resume and deepen the theme of the Wayunkeera assumed in the third chapter and represented by the figure of the middle finger of the hand that plays the role of A’laülaa “Maternal Uncle”, the Matrilineal Authority of a territorial E’irukuu. The cosmogonic and territorial affirmation in the thesis was called by the figure of pedagogy, a path taken up again to find the discoveries under the tutelage of the maternal uncle in the Wayuu Culture, to understand the sociocultural perseverance Wayuu and the gear they make as a product and producer of the original society, both territorial and cosmogonically in Wüinpümüin, Alta Guajira, Departament of La Guajira Colombia is to understand the construction of the values attributed socially and culturally within the framework of their same interaction for the control and administration of their own life and e'irukuu, as matrilineal society.



Resumo Espanhol:

Antes de iniciar el abordaje de la expresión que tomé de mi lengua materna ‘Wayunkeera’, es menester por parte mía contextualizar a los lectores sobre el lugar donde realicé mi investigación, en el territorio de wüinpümüin “hacia el camino de las aguas” ‘Iishuwo’u’ “tierra de cardenales”, Corregimiento de Nazareth, nombre dado en honor a la “Sagrada Familia de Nazaret” por los primeros misioneros capuchinos españoles, ubicado al pie de la unidad espacial del corredor de la Serranía de la Makuira6 . Se trabajó con los mayores Wayuu, hablantes del wayuunaiki “lo que sale de la cabeza del ser Wayuu, a través de la boca”, Iguarán (2014a; 2019) grupo asentado geográfica e históricamente en la Península de La Guajira. Para el abordaje del trabajo, se aplicó la metodología discursiva propia Wayuu, la escucha, la observación y la narrativa, bajo una discusión dialógica “doblemente reflexiva”, Esmeral (2014). El idioma hablado por los Wayuu es el wayuunaiki, lengua más hablada de Colombia y de Venezuela, originario del tronco lingüístico Arawak, cuya población suman unos 278.254 habitantes según el DANE (2006a) “la población étnica y el Censo general de 2005” y otros tantos en la República Bolivariana de Venezuela, por lo que se considera una sociedad flotante entre estos dos países. En dicha lengua, se conservan fenómenos propios de la naturaleza de los lugares de wüinpümüin, silenciados por el poder de la lengua hegemónica, de allí el interés de seguir investigando sobre problemas sociales y culturales de lugarización, cual “propende a la satisfacción de la necesidad de identidad, personal y comunitaria del lugar” González (2014, p. 47), es decir, mi reencuentro con mi propia singularidad y convivencia entre hermanos wayuu. Desde su estructura morfológica y “significado de vida”, el wayuunaiki traduce “lo que sale de la cabeza de la persona wayuu a través de la boca” Iguarán (2014), es una expresión que surge de la estructura propia de la palabra, que es una “historia de vida” Abadio Green (2011). Con base en este ejemplo específico del estudio de la palabra desde su “significado de vida”, se tomó el estudio de la “wayunkeera, un trenzado metodológico epistémico del desarrollo humano wayuu como un anclaje a la metodología propia”, que emergió de mi tesis doctoral, luego de considerar esta expresión que estaba en desuso en cuanto a su función social y creadora dentro de la sociedad y de las prácticas de las personas mayores, al considerarla como expresión propia del mundo de los niños y niñas wayuu al crear imágenes con el barro. En tal sentido, el presente trabajo que pongo a consideración de académicos, es un constructo que surgió a partir de mi tesis doctoral Etnoeducación en la perspectiva de la palabra mujer, matriz de las cosas concepto en la Cultura Wayuu7 . Para esta oportunidad, considero necesario retomar y profundizar el tema de Wayunkeera asumido en el tercer capítulo y representado bajo la figura del dedo medio de la mano que hace el papel de A’laülaa “Tío Materno”,la Autoridad Matrilineal de un E’irukuu territorial. Se denominó bajo la figura de la pedagogía de la afirmación cosmogónica y territorial en la tesis, camino retomado para encontrar los hallazgos bajo la tutoría del tío materno en la Cultura Wayuu, para entender la pervivencia sociocultural Wayuu y el engranaje que hacen ellos como producto y productor de la sociedad originaria, tanto territorial y cosmogónicamente en Wüinpümüin, Alta Guajira, Departamento de La Guajira Colombiana, es entender la construcción de ellos como individuo resultado de las interacciones sociales, develando los valores atribuidos social y culturalmente en el marco de su misma interacción para el control y administración de su propia vida y e’irukuu, como sociedad matrilineal.